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Aspirina protege mais os homens do que as mulheres
A aspirina parece ter efeitos melhores de prevenção de um primeiro ataque cardíaco em homens do que em mulheres de 45 a 64 anos, constatou um estudo divulgado hoje. Os pesquisadores estudaram o efeito de baixas doses de aspirina em 39.876 mulheres durante 10 anos e descobriram que aquelas que tomaram placebo não registraram um risco maior de sofrer uma primeira parada cardíaca do que as que tomaram aspirina durante o mesmo período.
Até agora, os médicos recomendavam o consumo de baixas doses de aspirinas tanto para homens quanto para mulheres, mas esta recomendação se apoiava principalmente em estudos realizados com indivíduos do sexo masculino. Os pesquisadores desconhecem por que a aspirina tem efeitos diferentes em homens e mulheres e falam da necessidade de se seguir pesquisando.
Outras descobertas
No entanto, as mulheres que tomaram 100 miligramas de aspirina em dias alternados reduziram em 24% o risco de ter um derrame isquêmico, que ocorre quando não há fluxo de sangue suficiente para o cérebro. As mulheres a partir dos 65 anos reduziram o risco de sofrer um derrame em 30%, e o risco de sofrer um ataque cardíaco em 34%. Mas esse benefício teve um preço, já que 127 das mulheres que tomaram aspirina sofreram hemorragia intestinal ou estomacal e precisaram de transfusão de sangue.
OElizabeth Nabel, diretora do Instituto Nacional para estudos da Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, disse que o estudo tem amplas repercussões na saúde pública e que é necessário avaliar bem as possíveis respostas biológicas de homens e mulheres à aspirina. O relatório, que faz parte do Estudo sobre a Saúde da Mulher, é o primeiro estudo científico rigoroso sobre os efeitos a longo prazo da aspirina e da vitamina E entre as mulheres.
O relatório foi divulgado na versão para Internet da revista New England Journal of Medicine e coincidiu com a conferência anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Orlando (Flórida). Os pesquisadores, liderados por Paul Ridker e o Hospital da Mulher em Boston (Massachusetts), indicaram que a aspirina não teve efeito significativo sobre o risco de se ter um ataque cardíaco entre as mulheres, mas ajudou os maiores de 65 anos.
Até agora, os médicos recomendavam o consumo de baixas doses de aspirinas tanto para homens quanto para mulheres, mas esta recomendação se apoiava principalmente em estudos realizados com indivíduos do sexo masculino. Os pesquisadores desconhecem por que a aspirina tem efeitos diferentes em homens e mulheres e falam da necessidade de se seguir pesquisando.
Outras descobertas
No entanto, as mulheres que tomaram 100 miligramas de aspirina em dias alternados reduziram em 24% o risco de ter um derrame isquêmico, que ocorre quando não há fluxo de sangue suficiente para o cérebro. As mulheres a partir dos 65 anos reduziram o risco de sofrer um derrame em 30%, e o risco de sofrer um ataque cardíaco em 34%. Mas esse benefício teve um preço, já que 127 das mulheres que tomaram aspirina sofreram hemorragia intestinal ou estomacal e precisaram de transfusão de sangue.
OElizabeth Nabel, diretora do Instituto Nacional para estudos da Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, disse que o estudo tem amplas repercussões na saúde pública e que é necessário avaliar bem as possíveis respostas biológicas de homens e mulheres à aspirina. O relatório, que faz parte do Estudo sobre a Saúde da Mulher, é o primeiro estudo científico rigoroso sobre os efeitos a longo prazo da aspirina e da vitamina E entre as mulheres.
O relatório foi divulgado na versão para Internet da revista New England Journal of Medicine e coincidiu com a conferência anual do Colégio Americano de Cardiologia, em Orlando (Flórida). Os pesquisadores, liderados por Paul Ridker e o Hospital da Mulher em Boston (Massachusetts), indicaram que a aspirina não teve efeito significativo sobre o risco de se ter um ataque cardíaco entre as mulheres, mas ajudou os maiores de 65 anos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354429/visualizar/
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