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CIA usaria avião secreto para torturar suspeitos
A Agência Central de Inteligência americana (CIA) utiliza um avião secreto para transferir supostos terroristas para países onde é praticada tortura durante interrogatórios, revelou uma reportagem exibida neste domingo pelo programa 60 Minutes, do canal CBS.
O programa mostrou imagens do Boeing 737 em uma pista do aeroporto de Glasgow, na Escócia. A reportagem afirma que o avião fez 600 vôos, para 40 países, após os atentados do 11 de Setembro, incluindo 30 viagens para a Jordânia, 19 para o Afeganistão, 17 para o Marrocos e 16 para o Iraque. Ele também aterrissou no Egito, Líbia e na base americana de Guantánamo, Cuba.
Segundo a reportagem, o avião é utilizado dentro do programa Rendition, da CIA, que inclui a transferência de suspeitos para serem interrogados em outros países. A agência não confirmou a existência deste programa.
O 60 Minutes apresentou o depoimento de Khalid El-Masri, de nacionalidade alemã. Ele conta que foi preso na Macedônia, agredido por homens encapuzados, drogado e obrigado a embarcar no 737. Depois, foi levado a Bagdá e Cabul, e quando acordou, no chão de uma cela, seus captores lhe informaram: "Você está em um país sem leis, num lugar onde ninguém sabe quem você é."
Também foram registradas viagens do 737 ao Uzbequistão, onde os métodos de interrogatório são particularmente cruéis, informou a reportagem.
O programa mostrou imagens do Boeing 737 em uma pista do aeroporto de Glasgow, na Escócia. A reportagem afirma que o avião fez 600 vôos, para 40 países, após os atentados do 11 de Setembro, incluindo 30 viagens para a Jordânia, 19 para o Afeganistão, 17 para o Marrocos e 16 para o Iraque. Ele também aterrissou no Egito, Líbia e na base americana de Guantánamo, Cuba.
Segundo a reportagem, o avião é utilizado dentro do programa Rendition, da CIA, que inclui a transferência de suspeitos para serem interrogados em outros países. A agência não confirmou a existência deste programa.
O 60 Minutes apresentou o depoimento de Khalid El-Masri, de nacionalidade alemã. Ele conta que foi preso na Macedônia, agredido por homens encapuzados, drogado e obrigado a embarcar no 737. Depois, foi levado a Bagdá e Cabul, e quando acordou, no chão de uma cela, seus captores lhe informaram: "Você está em um país sem leis, num lugar onde ninguém sabe quem você é."
Também foram registradas viagens do 737 ao Uzbequistão, onde os métodos de interrogatório são particularmente cruéis, informou a reportagem.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354566/visualizar/
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