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Diferenças culturais não impedem trabalho de missionária no Timor Leste
O Timor Leste é um país pequeno: são 20 mil quilômetros quadrados, metade do Estado de Sergipe. Mas reserva muitos desafios para o grupo de professores, além do próprio trabalho.
Não será fácil, por exemplo, se acostumar com um fuso horário 12 horas à frente do Brasil. Tampouco se adaptar à precariedade da estrutura do país. As redes de telefonia, energia e de saneamento básico são precárias. O grupo de professores foi aconselhado a levar aparelhos celulares. O acesso à internet será escasso. A situação das estradas é agravada ainda mais pelo relevo montanhoso. “Às vezes de uma aldeiazinha para outra demora sete horas”, conta.
E há a diferença cultural: as professoras foram orientadas a usar saias ou vestidos durante o trabalho. Os casamentos são acordos entre as famílias. O esporte mais popular no país é a briga de galo, algo proibido no Brasil.
A população, de 940 mil habitantes, fala inglês, indonésio e o tétum, uma variação da língua portuguesa sem flexão de gênero. A organização geopolítica também se difere do modelo brasileiro. O regime é o parlamentarista. Há distritos, sub-distritos, sucos (agregados de aldeias) e aldeias.
Há também pontos em comum com o Brasil. O clima quente por exemplo e a nítida separação do ano em estações secas e chuvosas. As doenças não poderiam ser outras que não as tropicais: dengue, malária e febre amarela.
Cleonice não esperava nada disso quando se inscreveu. “Fui na manicure e comentei que estava sem trabalhar. Aí ela falou da inscrição para o Timor Leste. Não tinha a menor idéia do que era”, conta. Passada a surpresa, o mais difícil será deixar o marido e as três filhas, de 11, 14 e 19 anos.
Há duas semanas, viajou para Brasília para se encontrar com os integrantes do programa. De manhã, assistiu palestras sobre a realidade do país e o objetivo do trabalho. À tarde, os professores se reuniram com o ministro da Educação Tarso Genro.
Mesmo sem esperar, nada do que aprendeu sobre o Timor a assustou. Pelo contrário, a instigou. Ela embarca como uma “malai” (como chamam os estrangeiros) mas vai com olhos, ouvidos e coração cosmopolita. “É um pensamento do terceiro milênio que está muito forte, está crescendo. Você tem um minifúndio, eu tenho um minifúndio. A gente derruba nossa cerca e fica um grande”. Se ela acha pouco um ano para tantos desafios? “Dá para plantar a semente”, garante.
Não será fácil, por exemplo, se acostumar com um fuso horário 12 horas à frente do Brasil. Tampouco se adaptar à precariedade da estrutura do país. As redes de telefonia, energia e de saneamento básico são precárias. O grupo de professores foi aconselhado a levar aparelhos celulares. O acesso à internet será escasso. A situação das estradas é agravada ainda mais pelo relevo montanhoso. “Às vezes de uma aldeiazinha para outra demora sete horas”, conta.
E há a diferença cultural: as professoras foram orientadas a usar saias ou vestidos durante o trabalho. Os casamentos são acordos entre as famílias. O esporte mais popular no país é a briga de galo, algo proibido no Brasil.
A população, de 940 mil habitantes, fala inglês, indonésio e o tétum, uma variação da língua portuguesa sem flexão de gênero. A organização geopolítica também se difere do modelo brasileiro. O regime é o parlamentarista. Há distritos, sub-distritos, sucos (agregados de aldeias) e aldeias.
Há também pontos em comum com o Brasil. O clima quente por exemplo e a nítida separação do ano em estações secas e chuvosas. As doenças não poderiam ser outras que não as tropicais: dengue, malária e febre amarela.
Cleonice não esperava nada disso quando se inscreveu. “Fui na manicure e comentei que estava sem trabalhar. Aí ela falou da inscrição para o Timor Leste. Não tinha a menor idéia do que era”, conta. Passada a surpresa, o mais difícil será deixar o marido e as três filhas, de 11, 14 e 19 anos.
Há duas semanas, viajou para Brasília para se encontrar com os integrantes do programa. De manhã, assistiu palestras sobre a realidade do país e o objetivo do trabalho. À tarde, os professores se reuniram com o ministro da Educação Tarso Genro.
Mesmo sem esperar, nada do que aprendeu sobre o Timor a assustou. Pelo contrário, a instigou. Ela embarca como uma “malai” (como chamam os estrangeiros) mas vai com olhos, ouvidos e coração cosmopolita. “É um pensamento do terceiro milênio que está muito forte, está crescendo. Você tem um minifúndio, eu tenho um minifúndio. A gente derruba nossa cerca e fica um grande”. Se ela acha pouco um ano para tantos desafios? “Dá para plantar a semente”, garante.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354591/visualizar/
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