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Menem lança candidatura a senador com críticas ao governo atual
O ex-presidente argentino Carlos Menem lançou sua candidatura a senador pelo Partido Justicialista (PJ) em um ato feito na noite de sábado em que questionou o governo e afirmou que o país "viveu cinco anos de morte".
Durante a apresentação feita diante de cerca de 3.000 pessoas na província argentina de La Rioja, de onde o ex-presidente provém, Menem afirmou que "a Argentina viveu cinco anos de desastre e de morte devido à maior quantidade de pobres que existe agora".
O ex-presidente, que governou o país de 1989 a 1999, compartilhou o ato com o ex-presidente argentino Adolfo Rodríguez Saá, que também será candidato a senador pelo PJ nas próximas eleições legislativas.
O acordo político entre Menem e Rodríguez Saá, que governou o país durante uma semana em meio a uma eclosão social registrada no fim de 2001, procura consolidar um pólo de oposição à liderança de Kirchner dentro do peronismo e deixar para trás a rivalidade que mantiveram quando se enfrentaram nas eleições presidenciais de 2003.
"O problema da Argentina não é a troca da dívida, mas o desemprego, a fome, a indigência e as doenças, especialmente das crianças", disse Menem em seu discurso.
O ex-presidente perguntou: "Já que há tanto dinheiro na província e no país, por que eles não aumentam os salários dos trabalhadores em La Rioja e no restante da Argentina?"
Menem tenta recuperar um lugar na arena política depois de permanecer por quase um ano no Chile, onde se manteve a salvo da Justiça argentina, que o investiga por supostos casos de corrupção durante sua gestão.
"A desvalorização favoreceu os poderosos, e o preço pago foi a indigência dos trabalhadores", disse Menem.
O ex-presidente defendeu as instituições armadas, de segurança e a Igreja, as quais considerou "atacadas" pelo atual governo.
"Há muitos funcionários e deputados da província que são pressionados a não se unir à minha campanha. Mas não tenham medo", pediu Menem durante o ato, no qual também se comemorou o Dia da Mulher, que será celebrado em 8 de março.
Durante a apresentação feita diante de cerca de 3.000 pessoas na província argentina de La Rioja, de onde o ex-presidente provém, Menem afirmou que "a Argentina viveu cinco anos de desastre e de morte devido à maior quantidade de pobres que existe agora".
O ex-presidente, que governou o país de 1989 a 1999, compartilhou o ato com o ex-presidente argentino Adolfo Rodríguez Saá, que também será candidato a senador pelo PJ nas próximas eleições legislativas.
O acordo político entre Menem e Rodríguez Saá, que governou o país durante uma semana em meio a uma eclosão social registrada no fim de 2001, procura consolidar um pólo de oposição à liderança de Kirchner dentro do peronismo e deixar para trás a rivalidade que mantiveram quando se enfrentaram nas eleições presidenciais de 2003.
"O problema da Argentina não é a troca da dívida, mas o desemprego, a fome, a indigência e as doenças, especialmente das crianças", disse Menem em seu discurso.
O ex-presidente perguntou: "Já que há tanto dinheiro na província e no país, por que eles não aumentam os salários dos trabalhadores em La Rioja e no restante da Argentina?"
Menem tenta recuperar um lugar na arena política depois de permanecer por quase um ano no Chile, onde se manteve a salvo da Justiça argentina, que o investiga por supostos casos de corrupção durante sua gestão.
"A desvalorização favoreceu os poderosos, e o preço pago foi a indigência dos trabalhadores", disse Menem.
O ex-presidente defendeu as instituições armadas, de segurança e a Igreja, as quais considerou "atacadas" pelo atual governo.
"Há muitos funcionários e deputados da província que são pressionados a não se unir à minha campanha. Mas não tenham medo", pediu Menem durante o ato, no qual também se comemorou o Dia da Mulher, que será celebrado em 8 de março.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354608/visualizar/
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