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China reitera seu propósito de apoiar a busca da paz no mundo
O ministro de Assuntos Exteriores da China, Li Zhaoxing, pediu neste domingo ao mundo que espere para conhecer os detalhes da Lei Anti-secessão de Taiwan, que a Assembléia Nacional Popular (ANP) analisa em Pequim, antes de dizer que referenda a invasão da ilha.
Li afirmou também que as "forças separatistas" taiuanesas fizeram o necessário para conseguir a independência de Taiwan, incluindo "a diplomacia do dólar" (em alusão às ajudas que a ilha teria concedido a países que a reconhecessem).
O ministro chinês classificou como possível "interferência nos assuntos internos da China" a inserção do problema de Taiwan na cooperação bilateral em segurança que EUA e Japão mantêm.
"Esta aliança é um acordo estabelecido em circunstâncias especiais da Guerra Fria e deve se limitar a sua natureza bilateral. Caso se supere causará preocupação nos países asiáticos e complicações na segurança regional",afirmou.
Segundo Li, a China busca paz e estabilidade em ambos os lados do Estreito de Taiwan e no mundo todo, mas repetiu as palavras do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, emitidas ontem na ANP para reiterar que Pequim nunca permitirá a independência ou a secessão da ilha.
"Continuaremos trabalhando com a comunidade internacional para construir um mundo com menos conflitos, mais paz, menos pobreza, mais prosperidade, menos problemas e mais cooperação", disse depois de afirmar que provavelmente o presidente Hu Jintao assistirá em Nova York à comemoração dos 60 anos das Nações Unidas.
A diplomacia chinesa trabalha para proteger os direitos legítimos e interesses dos cidadãos chineses dentro e fora do país, acrescentou.
O ministro disse que o embargo de venda de armas à China imposto pela União Européia (UE) em 1989 por causa dos dramáticos acontecimentos da Praça da Paz Celestial é inútil e obsoleto, além de ser o principal obstáculo às relações bilaterais.
"A China tem um compromisso com o desenvolvimento em paz. Não precisa das armas modernas da UE. E, além disso, não tem dinheiro para comprar armas tão caras", afirmou.
Enquanto a relação com a Rússia foi qualificada de "frutífera" depois da delimitação definitiva da fronteira comum durante a visita do presidente Vladimir Putin em 2004, Li disse que Pequim e Washington devem unir forças para uma construtiva cooperação bilateral.
Um saudável desenvolvimento das relações bilaterais a longo prazo passa pela adoção de uma estratégia sobre Taiwan, o obstáculo mais sensível nas relações cino-americanas, com base nos princípios já estabelecidos, destacou.
"Mas alguns nos EUA ainda têm uma mentalidade que corresponde à era da Guerra Fria", disse ao se referir à suposta ameaça que o gigante asiático pode representar.
"A teoria da ameaça chinesa não tem fundamento", manifestou Li, que aproveitou hoje uma entrevista coletiva para dizer que os EUA gastaram em defesa 455,9 bilhões de dólares em 2004, 3,9% de seu Produto Interior Bruto (PIB).
"É ridículo nos considerar uma ameaça quando em 2004 gastamos 25,5 bilhões de dólares, 1,6% do PIB", afirmou, após se referir ao aumento de quase 13% no orçamento de defesa da China.
Li também reiterou a necessidade de que as seis partes implicadas no diálogo para a solução da crise nuclear norte-coreana mostrem "flexibilidade, sinceridade e paciência" para retomar as negociações.
Segundo Li, a negociação deve continuar apesar das dificuldades, pois representa uma possibilidade para a solução da crise.
O ministro destacou que as conversações diretas entre Washington e Pyongyang ajudariam a aumentar a confiança entre ambos os lados.
"A China não sabe se a Coréia do Norte tem armas atômicas, mas trabalha para facilitar o diálogo para se obter uma península coreana desnuclearizada, pacífica e estável", concluiu.
A quarta rodada de diálogo para a solução da crise, que inclui as duas Coréias, EUA, Japão, Rússia e China estava prevista para setembro, mas foi adiada por causa da recusa da Coréia do Norte de participar do encontro, que já estava marcado para ser realizada em Pequim, como as três anteriores em 2003 e 2004.
Li afirmou também que as "forças separatistas" taiuanesas fizeram o necessário para conseguir a independência de Taiwan, incluindo "a diplomacia do dólar" (em alusão às ajudas que a ilha teria concedido a países que a reconhecessem).
O ministro chinês classificou como possível "interferência nos assuntos internos da China" a inserção do problema de Taiwan na cooperação bilateral em segurança que EUA e Japão mantêm.
"Esta aliança é um acordo estabelecido em circunstâncias especiais da Guerra Fria e deve se limitar a sua natureza bilateral. Caso se supere causará preocupação nos países asiáticos e complicações na segurança regional",afirmou.
Segundo Li, a China busca paz e estabilidade em ambos os lados do Estreito de Taiwan e no mundo todo, mas repetiu as palavras do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, emitidas ontem na ANP para reiterar que Pequim nunca permitirá a independência ou a secessão da ilha.
"Continuaremos trabalhando com a comunidade internacional para construir um mundo com menos conflitos, mais paz, menos pobreza, mais prosperidade, menos problemas e mais cooperação", disse depois de afirmar que provavelmente o presidente Hu Jintao assistirá em Nova York à comemoração dos 60 anos das Nações Unidas.
A diplomacia chinesa trabalha para proteger os direitos legítimos e interesses dos cidadãos chineses dentro e fora do país, acrescentou.
O ministro disse que o embargo de venda de armas à China imposto pela União Européia (UE) em 1989 por causa dos dramáticos acontecimentos da Praça da Paz Celestial é inútil e obsoleto, além de ser o principal obstáculo às relações bilaterais.
"A China tem um compromisso com o desenvolvimento em paz. Não precisa das armas modernas da UE. E, além disso, não tem dinheiro para comprar armas tão caras", afirmou.
Enquanto a relação com a Rússia foi qualificada de "frutífera" depois da delimitação definitiva da fronteira comum durante a visita do presidente Vladimir Putin em 2004, Li disse que Pequim e Washington devem unir forças para uma construtiva cooperação bilateral.
Um saudável desenvolvimento das relações bilaterais a longo prazo passa pela adoção de uma estratégia sobre Taiwan, o obstáculo mais sensível nas relações cino-americanas, com base nos princípios já estabelecidos, destacou.
"Mas alguns nos EUA ainda têm uma mentalidade que corresponde à era da Guerra Fria", disse ao se referir à suposta ameaça que o gigante asiático pode representar.
"A teoria da ameaça chinesa não tem fundamento", manifestou Li, que aproveitou hoje uma entrevista coletiva para dizer que os EUA gastaram em defesa 455,9 bilhões de dólares em 2004, 3,9% de seu Produto Interior Bruto (PIB).
"É ridículo nos considerar uma ameaça quando em 2004 gastamos 25,5 bilhões de dólares, 1,6% do PIB", afirmou, após se referir ao aumento de quase 13% no orçamento de defesa da China.
Li também reiterou a necessidade de que as seis partes implicadas no diálogo para a solução da crise nuclear norte-coreana mostrem "flexibilidade, sinceridade e paciência" para retomar as negociações.
Segundo Li, a negociação deve continuar apesar das dificuldades, pois representa uma possibilidade para a solução da crise.
O ministro destacou que as conversações diretas entre Washington e Pyongyang ajudariam a aumentar a confiança entre ambos os lados.
"A China não sabe se a Coréia do Norte tem armas atômicas, mas trabalha para facilitar o diálogo para se obter uma península coreana desnuclearizada, pacífica e estável", concluiu.
A quarta rodada de diálogo para a solução da crise, que inclui as duas Coréias, EUA, Japão, Rússia e China estava prevista para setembro, mas foi adiada por causa da recusa da Coréia do Norte de participar do encontro, que já estava marcado para ser realizada em Pequim, como as três anteriores em 2003 e 2004.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354617/visualizar/
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