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Polícia tem apenas 11 homens em Colniza
Cinco policiais militares e seis civis compõem o efetivo total em atuação em Colniza, número considerado insuficiente para conter situações mais graves.
O delegado municipal lembra que o simples ato de invadir uma propriedade não denota crime e casos desse tipo só podem ser revertidos na esfera Cível. A retirada dos grileiros também só pode ser feita com o respaldo de uma decisão judicial. Em 2004, os policiais cumpriram 4 ações de reintegração de posse. Este ano ainda não conseguiram. A quantidade de famílias acampadas em uma determinada área era tão grande que a polícia desistiu de cumprir a ação e adiou a medida para outra data.
Uma vez instalados nas áreas, os invasores procuram promover a maior quantidade de "benfeitorias" possível, como a construção de cercas e a limpeza do solo.
Dessa forma, segundo o delegado, conseguem ter mais poder de "barganha" para solicitar um indenização para deixar as propriedades invadidas. Outra prática comum em Colniza, a olhos vistos, é a venda acelerada de lotes. Os grileiros "profissionais" entram nas áreas e meses depois as comercializam. A extração ilegal de madeira, outro problema também notado no município, corre quase sem repressão. "Seria preciso a presença de um técnico, especializado em madeira, para identificar o material proibido, mas não há", afirma o delegado.(DP)
O delegado municipal lembra que o simples ato de invadir uma propriedade não denota crime e casos desse tipo só podem ser revertidos na esfera Cível. A retirada dos grileiros também só pode ser feita com o respaldo de uma decisão judicial. Em 2004, os policiais cumpriram 4 ações de reintegração de posse. Este ano ainda não conseguiram. A quantidade de famílias acampadas em uma determinada área era tão grande que a polícia desistiu de cumprir a ação e adiou a medida para outra data.
Uma vez instalados nas áreas, os invasores procuram promover a maior quantidade de "benfeitorias" possível, como a construção de cercas e a limpeza do solo.
Dessa forma, segundo o delegado, conseguem ter mais poder de "barganha" para solicitar um indenização para deixar as propriedades invadidas. Outra prática comum em Colniza, a olhos vistos, é a venda acelerada de lotes. Os grileiros "profissionais" entram nas áreas e meses depois as comercializam. A extração ilegal de madeira, outro problema também notado no município, corre quase sem repressão. "Seria preciso a presença de um técnico, especializado em madeira, para identificar o material proibido, mas não há", afirma o delegado.(DP)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354627/visualizar/
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