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“Filhos de leite” de centenária já morreram
O aposentado Benedito de Barros, de 84 anos, filho da fazendeira Maria Leite de Barros, a dona “Cochinha”, conhece bem a história de vida de dona Verônica.
“Quando mamãe morreu, dona Verônia foi morar no meu sítio. Eu havia me casado com Iracy e ela passou a cuidar dos nossos filhos”, contou Benedito.
Pelos cálculos de Benedito de Barros, dona Verônica morou e trabalhou no sítio dele entre 18 e 20 anos. O irmão dele, Ataíde Barros (que já morreu), foi “filho de leite” de dona Verônica.
Conforme relato do aposentado, Ataíde era quase da mesma idade de Inês, filha de dona Verônica, e dispensava a mãe para mamar na mãe de leite.
“Era engraçado, às vezes meu irmão queria tirar a Inês do seio de dona Verônica para que ele pudesse ser amamentado. Ela é uma pessoa querida, meus filhos adoravam conviver com ela e ainda costumam visitá-la, especialmente minha filha Solange”, contou Benedito de Barros.
Talvez por não prever a longevidade de dona Verônica, nenhum parente ou conhecidos com quem ela conviveu, registrou a história de sua vida. Sua personalidade quieta, de poucas palavras, contribuiu para barrar a transmissão oral da história da família, ao longo das gerações.
Pouco se sabe sobre seus avôs, que foram escravos, e dos pais. O único registro é o da carteira de identidade da centenária, onde aparece o nome da mãe dela, Maria Bruna da Silva. Ela nasceu em 1903, na zona rural de Alto Paraguai (219 quilômetros de Cuiabá). (AA)
“Quando mamãe morreu, dona Verônia foi morar no meu sítio. Eu havia me casado com Iracy e ela passou a cuidar dos nossos filhos”, contou Benedito.
Pelos cálculos de Benedito de Barros, dona Verônica morou e trabalhou no sítio dele entre 18 e 20 anos. O irmão dele, Ataíde Barros (que já morreu), foi “filho de leite” de dona Verônica.
Conforme relato do aposentado, Ataíde era quase da mesma idade de Inês, filha de dona Verônica, e dispensava a mãe para mamar na mãe de leite.
“Era engraçado, às vezes meu irmão queria tirar a Inês do seio de dona Verônica para que ele pudesse ser amamentado. Ela é uma pessoa querida, meus filhos adoravam conviver com ela e ainda costumam visitá-la, especialmente minha filha Solange”, contou Benedito de Barros.
Talvez por não prever a longevidade de dona Verônica, nenhum parente ou conhecidos com quem ela conviveu, registrou a história de sua vida. Sua personalidade quieta, de poucas palavras, contribuiu para barrar a transmissão oral da história da família, ao longo das gerações.
Pouco se sabe sobre seus avôs, que foram escravos, e dos pais. O único registro é o da carteira de identidade da centenária, onde aparece o nome da mãe dela, Maria Bruna da Silva. Ela nasceu em 1903, na zona rural de Alto Paraguai (219 quilômetros de Cuiabá). (AA)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354632/visualizar/
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