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Cidades/Geral
Domingo - 06 de Março de 2005 às 11:12

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O aposentado Benedito de Barros, de 84 anos, filho da fazendeira Maria Leite de Barros, a dona “Cochinha”, conhece bem a história de vida de dona Verônica.

“Quando mamãe morreu, dona Verônia foi morar no meu sítio. Eu havia me casado com Iracy e ela passou a cuidar dos nossos filhos”, contou Benedito.

Pelos cálculos de Benedito de Barros, dona Verônica morou e trabalhou no sítio dele entre 18 e 20 anos. O irmão dele, Ataíde Barros (que já morreu), foi “filho de leite” de dona Verônica.

Conforme relato do aposentado, Ataíde era quase da mesma idade de Inês, filha de dona Verônica, e dispensava a mãe para mamar na mãe de leite.

“Era engraçado, às vezes meu irmão queria tirar a Inês do seio de dona Verônica para que ele pudesse ser amamentado. Ela é uma pessoa querida, meus filhos adoravam conviver com ela e ainda costumam visitá-la, especialmente minha filha Solange”, contou Benedito de Barros.

Talvez por não prever a longevidade de dona Verônica, nenhum parente ou conhecidos com quem ela conviveu, registrou a história de sua vida. Sua personalidade quieta, de poucas palavras, contribuiu para barrar a transmissão oral da história da família, ao longo das gerações.

Pouco se sabe sobre seus avôs, que foram escravos, e dos pais. O único registro é o da carteira de identidade da centenária, onde aparece o nome da mãe dela, Maria Bruna da Silva. Ela nasceu em 1903, na zona rural de Alto Paraguai (219 quilômetros de Cuiabá). (AA)




Fonte: Diário de Cuiabá

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