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Garota envenenada se recusa a ficar com a família
A menina M.M.C, 15 anos, única sobrevivente do caso de envenenamento por arsênico que matou seus pais e sua irmã em Campinas, não quer voltar para casa. A informação é do jornal Correio Popular.
Por causa disso, o Juizado da Infância e da Juventude decidiu não dar a guarda provisória da garota à família da menina. "Ela pediu para não voltar para casa", disse uma autoridade ligada ao caso, que pediu anonimato.
O Juizado permitiu que ela fique na casa de uma família com a qual mantém laços afetivos e, no entanto, não tem nenhum grau de parentesco.
O nome da família, assim como o bairro onde a garota passará o final de semana não foram revelados pela VIJ, para preservar a integridade física e psicológica de M.M.C.
Um dos fatores que foram levados em consideração pelo juizado de menores ao avaliar o pedido da menina foi o receio de ela fugir novamente, caso ficasse na casa dos familiares.
De acordo com a psicóloga Maria de Fátima Franco dos Santos, que foi designada pela polícia para acompanhar o caso, a menina saiu de Campinas "em busca de sossego". A psicóloga foi até o Paraná, na sexta-feira para resgatar a jovem, que estava desaparecida desde o dia 21 de fevereiro. Ela estava hospedada num hotel da cidade.
Carente e abatida, de acordo com a psicóloga, ela afirmou que não estava "agüentando a pressão".
A adolescente é a única sobrevivente de um envenenamento misterioso que matou seus pais e sua irmã, no último mês. A expectativa é de que ela passe por uma avaliação médica o mais rápido possível pois de acordo com laudos médicos ela ainda possui arsênico no organismo e precisa ser submetida a uma desintoxicação.
"Ela precisa fazer uma avaliação. Mas não sei quando e nem onde. Passei todos os exames e recomendações médicas que devem ser seguidas por ela à Polícia, mas não obtive retorno", disse o toxicologista, Ronan José Vieira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Como a prioridade é resguardar a saúde e a tranqüilidade da menina, o depoimento dela ainda não tem data marcada, mas deve acontecer até o final desta semana.
A garota fugiu no último dia 22 da casa de sua avó, onde deixou um vídeo afirmando que as mortes da mãe e da irmã não eram sua culpa. Ela levou jóias e R$ 600. Logo depois da fuga, o delegado que acompanhava o caso, Cláudio Alvarenga, disse que a atitude despertava ainda mais suspeitas sobre a menina.
Na semana passada, Alvarenga foi afastado do caso por ter deixado vazar informações à imprensa. Ele chegou a apontar a adolescente como suspeita do crime.
Por causa disso, o Juizado da Infância e da Juventude decidiu não dar a guarda provisória da garota à família da menina. "Ela pediu para não voltar para casa", disse uma autoridade ligada ao caso, que pediu anonimato.
O Juizado permitiu que ela fique na casa de uma família com a qual mantém laços afetivos e, no entanto, não tem nenhum grau de parentesco.
O nome da família, assim como o bairro onde a garota passará o final de semana não foram revelados pela VIJ, para preservar a integridade física e psicológica de M.M.C.
Um dos fatores que foram levados em consideração pelo juizado de menores ao avaliar o pedido da menina foi o receio de ela fugir novamente, caso ficasse na casa dos familiares.
De acordo com a psicóloga Maria de Fátima Franco dos Santos, que foi designada pela polícia para acompanhar o caso, a menina saiu de Campinas "em busca de sossego". A psicóloga foi até o Paraná, na sexta-feira para resgatar a jovem, que estava desaparecida desde o dia 21 de fevereiro. Ela estava hospedada num hotel da cidade.
Carente e abatida, de acordo com a psicóloga, ela afirmou que não estava "agüentando a pressão".
A adolescente é a única sobrevivente de um envenenamento misterioso que matou seus pais e sua irmã, no último mês. A expectativa é de que ela passe por uma avaliação médica o mais rápido possível pois de acordo com laudos médicos ela ainda possui arsênico no organismo e precisa ser submetida a uma desintoxicação.
"Ela precisa fazer uma avaliação. Mas não sei quando e nem onde. Passei todos os exames e recomendações médicas que devem ser seguidas por ela à Polícia, mas não obtive retorno", disse o toxicologista, Ronan José Vieira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Como a prioridade é resguardar a saúde e a tranqüilidade da menina, o depoimento dela ainda não tem data marcada, mas deve acontecer até o final desta semana.
A garota fugiu no último dia 22 da casa de sua avó, onde deixou um vídeo afirmando que as mortes da mãe e da irmã não eram sua culpa. Ela levou jóias e R$ 600. Logo depois da fuga, o delegado que acompanhava o caso, Cláudio Alvarenga, disse que a atitude despertava ainda mais suspeitas sobre a menina.
Na semana passada, Alvarenga foi afastado do caso por ter deixado vazar informações à imprensa. Ele chegou a apontar a adolescente como suspeita do crime.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354636/visualizar/
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