Amorim ainda acredita que brasileiro esteja vivo
"Eu diria que nós conservamos a esperança. Já houve momentos em que nós ouvimos coisas negativas. Depois, as atitudes e os indicadores foram no sentido contrário, e as análises também. Então, mantemos a esperança", afirmou. "Evidentemente, apelaríamos para que os seqüestradores permitam a nós e, sobretudo, a família ter conhecimento da real situação".
Amorim embarcou no último dia 2 para a África, onde participou de uma reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Mombasa, no Quênia. Neste sábado, visita oficialmente a capital queniana. Conforme informou, ele recebeu a nota divulgada pela agência Ansa e logo em seguida entrou em contato com o ministro interino das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. "Do Brasil, haverá mais facilidade de fazer os outros contatos que teremos de fazer", explicou, referindo-se às relações mantidas pelo Itamaraty com serviços de inteligência e autoridades de vários países.
Desde o seqüestro de Vasconcellos, o governo brasileiro fez contatos com vários países árabes, que foram reiterados durante a jornada de Amorim por 10 Nações, no final de fevereiro. "Tive ocasião de fazer esse apelo diretamente aos países árabes, quando participei no Fórum Econômico em Jedá (Arábia Saudita). Eles conhecem a nossa posição, inclusive sobre o tema do Iraque", afirmou, referindo-se à oposição do Brasil à invasão do Iraque pelas tropas da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Comentários