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Nova testemunha contradiz versão de juiz no CE
Uma testemunha teria ouvido o último diálogo entre o juiz e o vigilante assassinado por ele em um supermercado em Sobral (a 240 quilômetros de Fortaleza, no Ceará). O depoimento complica ainda mais a situação do juiz pois, ontem, a exibição do vídeo de segurança interna mostrou que a cena do crime não foi preservada, ocorrendo limpeza do local antes da chegada da Polícia Civil. O juiz Percy Araújo, 57 anos, matou o vigia José Renato, 32, na noite do último domingo.
O depoimento da testemunha contradiz a versão da defesa de que o juiz queria apenas prender o vigia e de que o tiro teria sido disparado acidentalmente. "Ele falou assim: você me humilhou. Ele respondeu que não humilhou que era o trabalho dele. Pediu para que não matasse ele, mas o cara diz que ia matar e pronto, chegou perto, pegou o revólver e matou ele".
Além disso, a gravação do circuito interno de TV do supermercado tem sido, até agora, a peça mais valiosa da investigação. A polícia está analisando. De acordo com as imagens, o corpo foi retirado e, seis minutos depois, funcionários lavaram o chão. Depois disso, a perícia chegou.
O comandante da polícia militar, coronel Jarbas Freire, informou que pediu para que o local fosse fotografado antes de autorizar a limpeza. O perito Jeová Rodrigues, responsável pelo caso, não quis gravar entrevista. Ele afirmou ter estranhado a pressa da polícia militar e disse que o trabalho da perícia foi comprometido.
Imagens externas também estão sendo analisadas. Uma mostra o juiz Pedro Pecy logo depois de discutir com o vigia pela primeira vez. Ele aparece acompanhado de duas mulheres, faz um telefonema e entra. Depois de alguns minutos, uma das mulheres entrega um objeto ao homem de camisa azul que observa toda a movimentação. Ele se aproxima do juiz que, só então, rende o vigia. Há a possibilidade do homem ter entregado a arma ao juiz.
O depoimento da testemunha contradiz a versão da defesa de que o juiz queria apenas prender o vigia e de que o tiro teria sido disparado acidentalmente. "Ele falou assim: você me humilhou. Ele respondeu que não humilhou que era o trabalho dele. Pediu para que não matasse ele, mas o cara diz que ia matar e pronto, chegou perto, pegou o revólver e matou ele".
Além disso, a gravação do circuito interno de TV do supermercado tem sido, até agora, a peça mais valiosa da investigação. A polícia está analisando. De acordo com as imagens, o corpo foi retirado e, seis minutos depois, funcionários lavaram o chão. Depois disso, a perícia chegou.
O comandante da polícia militar, coronel Jarbas Freire, informou que pediu para que o local fosse fotografado antes de autorizar a limpeza. O perito Jeová Rodrigues, responsável pelo caso, não quis gravar entrevista. Ele afirmou ter estranhado a pressa da polícia militar e disse que o trabalho da perícia foi comprometido.
Imagens externas também estão sendo analisadas. Uma mostra o juiz Pedro Pecy logo depois de discutir com o vigia pela primeira vez. Ele aparece acompanhado de duas mulheres, faz um telefonema e entra. Depois de alguns minutos, uma das mulheres entrega um objeto ao homem de camisa azul que observa toda a movimentação. Ele se aproxima do juiz que, só então, rende o vigia. Há a possibilidade do homem ter entregado a arma ao juiz.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354877/visualizar/
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