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RSF pedirá que ONU investigue ataque a Giuliana Sgrena
A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) exigirá "uma investigação imparcial", da qual a ONU deve participar, sobre o ataque de soldados americanos ao veículo em que os serviços secretos italianos transladavam a jornalista italiana Giuliana Sgrena, liberada depois de mais de um mês de cativeiro no Iraque.
"Vamos pedir que a investigação seja confiada às Nações Unidas ou que a ONU se associe às investigações, porque não temos confiança quando os americanos investigam eles mesmos", disse neste sábado à EFE o secretário-geral da RSF, Robert Menard.
Segundo ele, as investigações americanas "consistem simplesmente em eximir de qualquer responsabilidade" os responsáveis e, por isso, têm "muitas dúvidas sobre sua imparcialidade".
"Ainda lembro a absurda investigação do que ocorreu no Hotel Palestina", disse Menard, em alusão ao assassinato do câmara espanhol José Couso e do ucraniano Taras Protsyuken no ataque de um tanque blindado americano contra esse hotel de Bagdá em 8 de abril de 2003.
A RSF tinha classificado como "mentira de Estado" a tese de "legítima defesa em resposta a disparos procedentes do Hotel Palestina", onde se alojava a maioria dos jornalistas que cobriam a guerra no Iraque.
No ataque ao veículo no qual Sgrena viajava um agente secreto italiano morreu e a correspondente do jornal Il Manifesto, trasladada hoje a Roma, ficou ferida.
"Vamos pedir que a investigação seja confiada às Nações Unidas ou que a ONU se associe às investigações, porque não temos confiança quando os americanos investigam eles mesmos", disse neste sábado à EFE o secretário-geral da RSF, Robert Menard.
Segundo ele, as investigações americanas "consistem simplesmente em eximir de qualquer responsabilidade" os responsáveis e, por isso, têm "muitas dúvidas sobre sua imparcialidade".
"Ainda lembro a absurda investigação do que ocorreu no Hotel Palestina", disse Menard, em alusão ao assassinato do câmara espanhol José Couso e do ucraniano Taras Protsyuken no ataque de um tanque blindado americano contra esse hotel de Bagdá em 8 de abril de 2003.
A RSF tinha classificado como "mentira de Estado" a tese de "legítima defesa em resposta a disparos procedentes do Hotel Palestina", onde se alojava a maioria dos jornalistas que cobriam a guerra no Iraque.
No ataque ao veículo no qual Sgrena viajava um agente secreto italiano morreu e a correspondente do jornal Il Manifesto, trasladada hoje a Roma, ficou ferida.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354884/visualizar/
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