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Adams pressionado para reafirmar compromisso do Sinn Fein com paz
Pressionado pelo governo irlandês para que demonstre seu compromisso com o processo de paz, o presidente do Sinn Fein, Gerry Adams, pronunciará neste sábado, no segundo dia da conferência anual de seu partido, um esperado discurso.
Depois da mensagem inaugural de seu "número dois", Martin McGuinness, que reconheceu ontem as "dificuldades" pela qual a formação atravessa, Adams deveria especificar como acabará com as atividades criminosas de certos setores do Sinn Fein e de seu braço armado, o Exército Republicano Irlandês (IRA).
A imagem do Sinn Fein e sua credibilidade como participante do processo de paz no Ulster foram seriamente danificadas pela série de escândalos que salpicaram a formação desde o fracasso da negociações de paz no fim de 2004.
Os governos de Londres e Dublin acusaram o Sinn Fein e o IRA do roubo de quase 40 milhões de euros cometido em dezembro na principal filial do Northern Bank, em Belfast.
Dois meses depois, a polícia irlandesa deteve várias pessoas, duas delas membros do Sinn Fein, como resultado de suas investigações sobre a rede de lavagem de dinheiro do IRA, o que poderia levar os agentes aos autores desse roubo.
Além disso, as pressões de ambos os executivos e da comunidade católica de Belfast obrigaram Adams a suspender sete de seus correligionários por sua suposta relação com o assassinato do católico norte-irlandês Robert McCartney, atribuído ao IRA.
Os governos britânico e irlandês querem agora que o líder republicano ponha fim às atividades paramilitares e criminosas do movimento republicano como condição para avançar no processo de paz.
Adams também sabe que as aspirações eleitorais do partido na República da Irlanda se reduzirão se o Sinn Fein não se comprometer a perseguir seus objetivos através de meios exclusivamente democráticos.
Uma enquete publicada hoje pelo The Irish Times revela que mais de 50% dos irlandeses não querem ver o Sinn Fein em um hipotético governo de coalizão na Irlanda.
Segundo essa mesma sondagem, 64% dos irlandeses acham que o IRA cometeu o citado roubo e 34% pensam que o Sinn Fein não está disposto a eliminar o IRA do panorama político da ilha.
Gerry Adams falará ao redor das 14.00 horas de Brasília na conferência anual do Sinn Fein, depois que esta debata o processo de paz do Ulster.
Depois da mensagem inaugural de seu "número dois", Martin McGuinness, que reconheceu ontem as "dificuldades" pela qual a formação atravessa, Adams deveria especificar como acabará com as atividades criminosas de certos setores do Sinn Fein e de seu braço armado, o Exército Republicano Irlandês (IRA).
A imagem do Sinn Fein e sua credibilidade como participante do processo de paz no Ulster foram seriamente danificadas pela série de escândalos que salpicaram a formação desde o fracasso da negociações de paz no fim de 2004.
Os governos de Londres e Dublin acusaram o Sinn Fein e o IRA do roubo de quase 40 milhões de euros cometido em dezembro na principal filial do Northern Bank, em Belfast.
Dois meses depois, a polícia irlandesa deteve várias pessoas, duas delas membros do Sinn Fein, como resultado de suas investigações sobre a rede de lavagem de dinheiro do IRA, o que poderia levar os agentes aos autores desse roubo.
Além disso, as pressões de ambos os executivos e da comunidade católica de Belfast obrigaram Adams a suspender sete de seus correligionários por sua suposta relação com o assassinato do católico norte-irlandês Robert McCartney, atribuído ao IRA.
Os governos britânico e irlandês querem agora que o líder republicano ponha fim às atividades paramilitares e criminosas do movimento republicano como condição para avançar no processo de paz.
Adams também sabe que as aspirações eleitorais do partido na República da Irlanda se reduzirão se o Sinn Fein não se comprometer a perseguir seus objetivos através de meios exclusivamente democráticos.
Uma enquete publicada hoje pelo The Irish Times revela que mais de 50% dos irlandeses não querem ver o Sinn Fein em um hipotético governo de coalizão na Irlanda.
Segundo essa mesma sondagem, 64% dos irlandeses acham que o IRA cometeu o citado roubo e 34% pensam que o Sinn Fein não está disposto a eliminar o IRA do panorama político da ilha.
Gerry Adams falará ao redor das 14.00 horas de Brasília na conferência anual do Sinn Fein, depois que esta debata o processo de paz do Ulster.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354886/visualizar/
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