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Desemprego feminino é superior ao masculino desde 98
São Paulo - O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) divulgou pesquisa referente ao desemprego. A apuração apontou que, apesar dos índices se apresentarem crescentes tanto para homens quanto para mulheres, as taxas femininas permanecem superiores às masculinas desde 1998 em cinco regiões metropolitanas.
As taxas femininas registram crescimento superior ao comparado às taxas masculinas, com exceção de Belo Horizonte, onde o índice apresentou crescimento maior entre os homens (22,6%) do que entre mulheres (17,1%). Mesmo assim, na capital mineira, a taxa de desempregadas (21,9%) é superior ao de desempregados (16,8%).
As maiores taxas de desemprego feminino foram registradas em Salvador (28%), Recife (26,5%) e Distrito Federal, (24%), enquanto que a menor taxa foi verificada em Porto Alegre (19,1%).
Mercado informal
As mulheres também lideram os levantamentos que indicam a presença de trabalhadores no mercado informal, chamado na pesquisa de inserção vulnerável, em todas as regiões pesquisadas. Isso se deve, segundo o Dieese, por conta da grande presença de mulheres no emprego doméstico, superior a 15% em todas as localidades.
Em Salvador e Recife são verificados os maiores índices, com 50,2% e 47,8% de mulheres em situações de trabalho vulnerável, enquanto que Porto Alegre apresenta o menor ( 34,9%). A pesquisa chama a atenção, porém, ao fato de que todas as regiões metropolitanas tiveram diminuição na taxa de mulheres no mercado informal, com exceção das capitais paulista e baiana.
Segmentação
O setor de serviços se destaca como o principal empregador de mulheres e homens no País. Em todas as regiões pesquisadas, o setor apresentou índices superiores a 50% para mulheres. No Distrito Federal, por exemplo, Serviços empregava 59,6% das mulheres em 1998, índice que chegou a 62,4% em 2004.
Ao mesmo tempo, Serviços Domésticos apresenta queda em todas as regiões, mas continua a ser o segundo setor que mais emprega mulheres em Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador e São Paulo. Comércio supera Serviços Domésticos como segundo empregador em Porto Alegre e Recife. Indústria apresenta índices superiores a 10% somente em São Paulo (14,5%) e Porto Alegre (13,9%).
Remuneração
A remuneração feminina permanece inferior à masculina em todas as regiões pesquisadas. No Distrito Federal e em São Paulo, localidades onde se verificam os maiores níveis de rendimento médio por hora para homens e mulheres, as mulheres receberam em média 77,9% do que os homens receberam em 2004. Porto Alegre é a região onde a remuneração é menos desigual - as mulheres ganham 85,8% na comparação com o rendimento os homens.
Para o levantamento, o Dieese utilizou, além dos índices da PNAD, indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo departamento em parceria com a Fundação Seade, ministério do Trabalho e Emprego e parceiros regionais das cinco regiões metropolitanas pesquisadas.
As taxas femininas registram crescimento superior ao comparado às taxas masculinas, com exceção de Belo Horizonte, onde o índice apresentou crescimento maior entre os homens (22,6%) do que entre mulheres (17,1%). Mesmo assim, na capital mineira, a taxa de desempregadas (21,9%) é superior ao de desempregados (16,8%).
As maiores taxas de desemprego feminino foram registradas em Salvador (28%), Recife (26,5%) e Distrito Federal, (24%), enquanto que a menor taxa foi verificada em Porto Alegre (19,1%).
Mercado informal
As mulheres também lideram os levantamentos que indicam a presença de trabalhadores no mercado informal, chamado na pesquisa de inserção vulnerável, em todas as regiões pesquisadas. Isso se deve, segundo o Dieese, por conta da grande presença de mulheres no emprego doméstico, superior a 15% em todas as localidades.
Em Salvador e Recife são verificados os maiores índices, com 50,2% e 47,8% de mulheres em situações de trabalho vulnerável, enquanto que Porto Alegre apresenta o menor ( 34,9%). A pesquisa chama a atenção, porém, ao fato de que todas as regiões metropolitanas tiveram diminuição na taxa de mulheres no mercado informal, com exceção das capitais paulista e baiana.
Segmentação
O setor de serviços se destaca como o principal empregador de mulheres e homens no País. Em todas as regiões pesquisadas, o setor apresentou índices superiores a 50% para mulheres. No Distrito Federal, por exemplo, Serviços empregava 59,6% das mulheres em 1998, índice que chegou a 62,4% em 2004.
Ao mesmo tempo, Serviços Domésticos apresenta queda em todas as regiões, mas continua a ser o segundo setor que mais emprega mulheres em Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador e São Paulo. Comércio supera Serviços Domésticos como segundo empregador em Porto Alegre e Recife. Indústria apresenta índices superiores a 10% somente em São Paulo (14,5%) e Porto Alegre (13,9%).
Remuneração
A remuneração feminina permanece inferior à masculina em todas as regiões pesquisadas. No Distrito Federal e em São Paulo, localidades onde se verificam os maiores níveis de rendimento médio por hora para homens e mulheres, as mulheres receberam em média 77,9% do que os homens receberam em 2004. Porto Alegre é a região onde a remuneração é menos desigual - as mulheres ganham 85,8% na comparação com o rendimento os homens.
Para o levantamento, o Dieese utilizou, além dos índices da PNAD, indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo departamento em parceria com a Fundação Seade, ministério do Trabalho e Emprego e parceiros regionais das cinco regiões metropolitanas pesquisadas.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/354984/visualizar/
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