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Assad deve anunciar retirada do Líbano neste sábado
O presidente sírio, Bachar al Assad, fará amanhã, sábado, um discurso ao Parlamento em que, segundo políticos libaneses, espera-se que anuncie a retirada das tropas de seu país do Líbano.
A notícia do inesperado discurso de Assad à Assembléia Popular de seu país foi divulgada hoje, sexta-feira, pela agência de notícias local Sana, que assegurou que o líder sírio falará ao Parlamento sobre os "atuais eventos políticos".
Enquanto isso, o vice-ministro sírio do Exterior, Walid al Mualem, disse hoje em Moscou que Damasco revelará "em breve" um plano para que suas tropas deixem o território libanês em cumprimento ao acordo de Taif, que pôs fim à guerra civil libanesa (1975-90) e que previa uma retirada por períodos.
O ministro da Defesa do governo libanês, Abderrahim Murad, citado pela televisão libanesa LBC, assegurou que Assad comunicará ao Legislativo sua intenção de retirar os soldados e enviá-los para o vale libanês da Beka, na fronteira entre os dois países.
Outras fontes libanesas, citadas por emissoras locais, confirmaram que Assad pretende anunciar uma retirada parcial dos cerca de 15 mil soldados que a Síria mantém em território libanês desde 1976.
O regime de Damasco, caso seja confirmada a retirada, estaria reagindo à pressão internacional - intensificada após o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri, no último dia 14 de fevereiro -, que exige que suas tropas saiam do país vizinho.
O presidente americano, George W. Bush, insistiu hoje que a retirada síria deve ser completa e não feita "pela metade".
O ministro britânico de Relações Exteriores, Jack Straw, disse hoje que a Síria deve deixar o Líbano ou correr o risco de ser considerado um Estado pária.
As pressões internacionais tentam fazer com que a Síria aplique a resolução 1.559 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em setembro passado, e que exige que Damasco retire todas suas forças do Líbano e pare de intervir nos assuntos do país.
Segundo emissoras libanesas, que citam testemunhas presenciais, os militares sírios já começaram a reforçar suas posições em Beka.
As mesmas fontes indicaram que os soldados sírios começaram a escavar trincheiras e reforçar suas posições, especialmente na localidade de Deir Zanjun, a dez quilômetros da fronteira entre os dois países.
Antes, os militares já haviam feito o mesmo em suas posições no alto das montanhas que cercam Beirute, no eixo entre Hammana, Mdereij e Ain Dara, linha de onde o exército sírio deveria ter se retirado em 1992, segundo estipula o acordo de Taif (Arábia Saudita).
O presidente sírio havia afirmado, em entrevistas à imprensa estrangeira, a intenção de retirar as tropas do Líbano, embora sem informar uma data para isso.
O anúncio do discurso de Assad foi feito poucas horas depois de o presidente se reunir em Riad com o príncipe herdeiro saudita, Abdullah bin Abdulaziz, que, segundo fontes oficiais, pediu uma imediata retirada síria do Líbano.
O regime de Damasco vem se esforçando, nos últimos dias, para conseguir alianças com seus vizinhos árabes que reduzam a pressão dos Estados Unidos e rompam seu isolamento.
A notícia do inesperado discurso de Assad à Assembléia Popular de seu país foi divulgada hoje, sexta-feira, pela agência de notícias local Sana, que assegurou que o líder sírio falará ao Parlamento sobre os "atuais eventos políticos".
Enquanto isso, o vice-ministro sírio do Exterior, Walid al Mualem, disse hoje em Moscou que Damasco revelará "em breve" um plano para que suas tropas deixem o território libanês em cumprimento ao acordo de Taif, que pôs fim à guerra civil libanesa (1975-90) e que previa uma retirada por períodos.
O ministro da Defesa do governo libanês, Abderrahim Murad, citado pela televisão libanesa LBC, assegurou que Assad comunicará ao Legislativo sua intenção de retirar os soldados e enviá-los para o vale libanês da Beka, na fronteira entre os dois países.
Outras fontes libanesas, citadas por emissoras locais, confirmaram que Assad pretende anunciar uma retirada parcial dos cerca de 15 mil soldados que a Síria mantém em território libanês desde 1976.
O regime de Damasco, caso seja confirmada a retirada, estaria reagindo à pressão internacional - intensificada após o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês, Rafik Hariri, no último dia 14 de fevereiro -, que exige que suas tropas saiam do país vizinho.
O presidente americano, George W. Bush, insistiu hoje que a retirada síria deve ser completa e não feita "pela metade".
O ministro britânico de Relações Exteriores, Jack Straw, disse hoje que a Síria deve deixar o Líbano ou correr o risco de ser considerado um Estado pária.
As pressões internacionais tentam fazer com que a Síria aplique a resolução 1.559 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em setembro passado, e que exige que Damasco retire todas suas forças do Líbano e pare de intervir nos assuntos do país.
Segundo emissoras libanesas, que citam testemunhas presenciais, os militares sírios já começaram a reforçar suas posições em Beka.
As mesmas fontes indicaram que os soldados sírios começaram a escavar trincheiras e reforçar suas posições, especialmente na localidade de Deir Zanjun, a dez quilômetros da fronteira entre os dois países.
Antes, os militares já haviam feito o mesmo em suas posições no alto das montanhas que cercam Beirute, no eixo entre Hammana, Mdereij e Ain Dara, linha de onde o exército sírio deveria ter se retirado em 1992, segundo estipula o acordo de Taif (Arábia Saudita).
O presidente sírio havia afirmado, em entrevistas à imprensa estrangeira, a intenção de retirar as tropas do Líbano, embora sem informar uma data para isso.
O anúncio do discurso de Assad foi feito poucas horas depois de o presidente se reunir em Riad com o príncipe herdeiro saudita, Abdullah bin Abdulaziz, que, segundo fontes oficiais, pediu uma imediata retirada síria do Líbano.
O regime de Damasco vem se esforçando, nos últimos dias, para conseguir alianças com seus vizinhos árabes que reduzam a pressão dos Estados Unidos e rompam seu isolamento.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355036/visualizar/
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