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Internacional
Sexta - 04 de Março de 2005 às 19:00

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Mais de 100.000 menores se beneficiaram do Programa Internacional sobre Erradicação do Trabalho Infantil (Ipec) na América Latina entre 1995 e 2005, segundo dados apresentados nesta sexta-feira em Madri pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Agência Espanhola de Cooperação Ibero-americana (Aeci).

Na América Latina, trabalham 18,5 milhões de crianças, o que representa 16% dos 246 milhões de menores entre 5 e 17 anos que são obrigados a trabalhar no mundo, segundo dados da OIT, organismo ligado à ONU.

A OIT e a Aeci apresentaram hoje o relatório de resultados do Ipec na América Latina por conta dos dez anos de colaboração entre as instituições, nos quais o organismo de cooperação espanhol contribuiu com mais de 21 milhões de dólares (cerca de 16 milhões de euros).

"Essa quantia simboliza o compromisso da Espanha com uma região que considera prioritária", afirmou Juan Pablo de Laiglesia, secretário-geral da Aeci, durante a cerimônia.

O Ipec foi desenvolvido em 16 países latino-americanos com o objetivo de eliminar a exploração dos menores de 15 anos, melhorando suas condições de vida.

Os países beneficiados foram Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, República Dominicana, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Peru, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina.

O especialista em trabalho infantil, Eduardo Araújo, destacou a importância da contribuição espanhola ao Ipec, reconhecida não só pelos governos da América Latina como pela OIT.

O programa tem como objetivo prioritário a eliminação do trabalho infantil, definido como "atividade que implica a participação de crianças abaixo da idade mínima para trabalhar, que ponha em risco o seu bem-estar e que interfira em sua educação".





Fonte: EFE

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