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Cidades/Geral
Quinta - 22 de Novembro de 2012 às 10:15
Por: Kelly Martins

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lagoa da fazenda (Foto: Reprodução/TVCA)
Pedreiro invadiu fazenda para pescar e foi encontrado morto em lagoa (Foto: Reprodução/TVCA)

 

Dois funcionários que trabalham como seguranças na  Fazenda São João, que fica às margens da BR-364, entre Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e o município de Jangada, devem prestar depoimento nesta quinta-feira (22) sobre o afogamento de um pedreiro em uma das lagoas de piscicultura do local. Eles serão ouvidos pelo delegado João Bosco, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no inquérito aberto para apurar o caso.

O corpo de João Gonçalo de Campos foi encontrado na lagoa no dia 16 deste mês pelos funcionários da fazenda que foram até o local para alimentar os peixes. Ele, o irmão e mais um amigo teriam invadido a propriedade para pescar na noite do dia 14. No local, segundo o delegado, eles tentaram furtar peixes, mas acabaram sendo surpreendidos com tiros que foram disparados  como sinal de alerta.

“Queremos saber o que de fato ocorreu naquela noite e se os seguranças tiveram participação no assassinato por afogamento”, pontuou o delegado ao G1. Isso porque, o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá não constatou marcas de agressão ou lesões no corpo da vítima. Conforme o delegado, o único indício que constata o afogamento é a presença de areia no pulmão do pescador.

Os administradores da Fazenda São João, que foi arrendada, foram procurados pela reportagem, mas não foram encontrados para falar sobre o caso.

O irmão da vítima prestou depoimento e relatou ao delegado que no dia do crime alguns disparos foram efetuados, como forma de alerta, mas os pescadores saíram correndo. João Gonçalo foi quem teria ficado para trás e, minutos depois, desapareceu. A família foi até a polícia para falar do desaparecimento e dois dias depois o corpo foi encontrado na fazenda.“Queremos saber de que forma ele morreu. Como conta areia no pulmão da vítima há indícios de afogamento”, observou.

A fazenda foi adquirida por João Arcanjo Ribeiro, acusado de comandar um forte esquema de jogo do bicho, além de estar envolvido com crimes de pistolagem em Mato Grosso. Ele está preso no presídio federal de Campo Grande (MS). A fazenda já foi palco da chacina de quatro pessoas, em 2004, que entraram na propriedade para pescar. 





Fonte: Do G1 MT

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