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"Generosidade" de Lula traz riscos, diz The Economist
São Paulo - A revista The Economist publica uma reportagem nesta semana sobre “os perigos econômicos da generosidade” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O texto afirma que, após ter tido sucesso nos dois primeiros anos como ministro da Fazenda, Antonio Palocci agora enfrenta uma nova série de problemas. “A inflação volta a preocupar, as taxas de juros reais - já entre as mais altas do mundo - estão novamente em ascensão, e a moeda brasileira se fortaleceu de tal modo que pode prejudicar as exportações”, diz a matéria.
Na opinião da revista, os críticos do governo têm argumentos válidos ao reclamar que “a política orçamentária está fazendo muito pouco para restringir a demanda e a inflação, o que implica que as taxas de juros sejam mais altas do que deveriam ser”.
Expondo argumentos de que o governo perdeu a oportunidade de promover um ajuste enquanto o crescimento econômico está em ritmo acelerado, a revista culpa o presidente pelos problemas. “O erro é do chefe de Palocci, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem respondido melhor às crises do que às oportunidades”, diz a reportagem.
Segundo a reportagem, “os gastos não-financeiros do governo federal aumentaram 11% em termos reais no ano passado.” Para cumprir a meta de superávit primário acertada com o FMI, o governo, em vez reduzir gasto, apostou na arrecadação de impostos, e a taxa tributária chegou a “intoleráveis 37% do PIB”.
A revista diz que Lula “adicionou funcionários à folha de pagamento federal” e que o cumprimento da promessa de elevar o salário mínimo para R$ 300 pressionará o orçamento. A matéria levanta questões sobre o acordo acertado com o FMI para reduzir a meta de superávit primário em 0,5 ponto percentual, a fim de usar o dinheiro para obras de infra-estrutura, e termina dizendo que, “se Palocci quiser garantir que o sucesso continue, está na hora de afiar o seu machado”.
Na opinião da revista, os críticos do governo têm argumentos válidos ao reclamar que “a política orçamentária está fazendo muito pouco para restringir a demanda e a inflação, o que implica que as taxas de juros sejam mais altas do que deveriam ser”.
Expondo argumentos de que o governo perdeu a oportunidade de promover um ajuste enquanto o crescimento econômico está em ritmo acelerado, a revista culpa o presidente pelos problemas. “O erro é do chefe de Palocci, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem respondido melhor às crises do que às oportunidades”, diz a reportagem.
Segundo a reportagem, “os gastos não-financeiros do governo federal aumentaram 11% em termos reais no ano passado.” Para cumprir a meta de superávit primário acertada com o FMI, o governo, em vez reduzir gasto, apostou na arrecadação de impostos, e a taxa tributária chegou a “intoleráveis 37% do PIB”.
A revista diz que Lula “adicionou funcionários à folha de pagamento federal” e que o cumprimento da promessa de elevar o salário mínimo para R$ 300 pressionará o orçamento. A matéria levanta questões sobre o acordo acertado com o FMI para reduzir a meta de superávit primário em 0,5 ponto percentual, a fim de usar o dinheiro para obras de infra-estrutura, e termina dizendo que, “se Palocci quiser garantir que o sucesso continue, está na hora de afiar o seu machado”.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355133/visualizar/
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