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Brasil deve financiar obra de gasoduto na Argentina
O jornal “Financial Times” diz que o governo brasileiro deve oficializar nesta sexta-feira um acordo para co-financiar a expansão de gasoduto na Argentina, para ajudar a aliviar a crise energética. A ampliação custará US$320 milhões.
As verbas fazem parte de um investimento de US$ 2 bilhões que o Brasil está fazendo em projetos regionais de infra-estrutura e marca um momento renovado na política de coesão sul-americana.
Após os anos de integração retórica promovidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele está começando a dar peso financeiro para sua política internacional. De acordo com a reportagem, um dos principais objetivos é construir um bloco econômico regional que possa contrabalancear com a supremacia norte-americana na região e de constituir uma moeda de barganha em negociações internacionais sobre comércio.
Em entrevista ao FT, o chefe do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, disse que “Lula está unindo o continente”.
Com a ajuda do orçamento de US$ 23 bilhões ao ano do BNDES, o governo quer financiar cerca de metade dos 33 projetos propostos em dezembro durante o lançamento da união sul-americana em Cuzco, no Peru.
O jornal ainda afirma que a Venezuela é a principal beneficiada pelas verbas do BNDES, com mais de US$ 824 milhões em projetos que já foram aprovados. Isso inclui duas hidrelétricas e a ampliação do metrô de Caracas. Ainda se espera a aprovação de um projeto de uma ponte sobre o rio Orinoco.
O Equador está esperando US$ 531 milhões em projetos para estradas e aeroporto. Mantega negou à publicação que o Brasil esteja favorecendo os aliados políticos mais próximos. Ele disse que o critério de escolha teve mais a ver com o crédito do país e a habilidade de dar garantias financeiras. “Eles são todos nossos amigos, não há discriminação política”, disse o chefe do BDNES.
A expansão do gasoduto TGS, que bombeia gás natural da Patagônia até Buenos Aires, tem o obejtivo de ajudar a aliviar a crise energética que causou quedas de fornecimento na Argentina desde o ano passado.
Segundo a material, o BNDES vai fazer um empréstimo de US$ 200 milhões, que será garantido pelo Banco Central da Argentina e beneficiará construtoras brasileiras e estrangeiras em operações no Brasil.
As verbas fazem parte de um investimento de US$ 2 bilhões que o Brasil está fazendo em projetos regionais de infra-estrutura e marca um momento renovado na política de coesão sul-americana.
Após os anos de integração retórica promovidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele está começando a dar peso financeiro para sua política internacional. De acordo com a reportagem, um dos principais objetivos é construir um bloco econômico regional que possa contrabalancear com a supremacia norte-americana na região e de constituir uma moeda de barganha em negociações internacionais sobre comércio.
Em entrevista ao FT, o chefe do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Guido Mantega, disse que “Lula está unindo o continente”.
Com a ajuda do orçamento de US$ 23 bilhões ao ano do BNDES, o governo quer financiar cerca de metade dos 33 projetos propostos em dezembro durante o lançamento da união sul-americana em Cuzco, no Peru.
O jornal ainda afirma que a Venezuela é a principal beneficiada pelas verbas do BNDES, com mais de US$ 824 milhões em projetos que já foram aprovados. Isso inclui duas hidrelétricas e a ampliação do metrô de Caracas. Ainda se espera a aprovação de um projeto de uma ponte sobre o rio Orinoco.
O Equador está esperando US$ 531 milhões em projetos para estradas e aeroporto. Mantega negou à publicação que o Brasil esteja favorecendo os aliados políticos mais próximos. Ele disse que o critério de escolha teve mais a ver com o crédito do país e a habilidade de dar garantias financeiras. “Eles são todos nossos amigos, não há discriminação política”, disse o chefe do BDNES.
A expansão do gasoduto TGS, que bombeia gás natural da Patagônia até Buenos Aires, tem o obejtivo de ajudar a aliviar a crise energética que causou quedas de fornecimento na Argentina desde o ano passado.
Segundo a material, o BNDES vai fazer um empréstimo de US$ 200 milhões, que será garantido pelo Banco Central da Argentina e beneficiará construtoras brasileiras e estrangeiras em operações no Brasil.
Fonte:
Financial Times
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355141/visualizar/
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