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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Sexta - 04 de Março de 2005 às 07:50

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A prisão de dois suspeitos de fornecer carteiras falsas de motorista pode levar policiais da Delegacia do Bairro Porto a por fim em um esquema de venda de CNHs na Capital. Foram detidos Josenil de Arruda Campos e João Florentino de Oliveira, acusados de contatar os clientes e providenciar a carteira, respectivamente. A dupla foi localizada após a prisão do motociclista Alessandro Almeida Amorim, de 22 anos, flagrado com uma carteira de motorista falsa.

A prisão de Alessandro ocorreu anteontem à tarde, numa blitz da Polícia Militar na avenida Fernando Corrêa. A falsificação grosseira chamou a atenção dos PMs. Alessandro disse que pagou R$ 700 pelo documento, entregue três dias depois, sem que ele fizesse as aulas teóricas e práticas.

Ao ser preso, ele apontou Josenil como sendo a pessoa que lhe vendeu a carteira. Ontem de manhã, os policiais chefiados pelo delegado Marcos Alvarez estiveram no bairro Araés e localizaram Josenil. Este, por sua vez, disse que João também participava do esquema.

Na Delegacia, João explicou que contatava os clientes para as carteiras falsas cobrando entre R$ 300 e R$ 400, mas o preço poderia ser maior dependendo do cliente. Ele só não disse onde localizava os possíveis compradores das CNH falsas.

Negócio fechado, João, então, repassava o dinheiro para Josenil, que entrava em contato com o terceiro integrante do bando, identificado como “Roberto”, um ex-funcionário do Detran. Eles disseram que João ficava com R$ 100 e R$ 300 para Josenil, que ainda repassava R$ 200 para Roberto.

“Ainda não sabemos em quantas pessoas o golpe foi aplicado, mas parece que não são poucas”, informou o chefe de operações da Delegacia do bairro Porto, policial civil Aparecido Machado.

Alessandro foi preso em flagrante por uso de documento falso. A motocicleta que ele pilotava, uma Yamaha YBR foi apreendida e encaminhada para o pátio do Detran. O jovem faz entrega de produtos alimentícios. Por não terem sido presos em flagrante, serão interrogados e liberados.




Fonte: Diário de Cuiabá

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