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Cidades/Geral
Sexta - 04 de Março de 2005 às 07:24
Por: Daniel Pettengill

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Pelos registros oficiais, há pouca ou quase nenhuma demora para a realização de cirurgias não-urgentes, chamadas de eletivas, em Mato Grosso. A aparente "boa notícia", no entanto, tem em sua origem um problema estrutural de saúde pública. Em boa parte dos municípios do interior, a escassez de médicos muitas vezes limita o número de diagnósticos dos pacientes. Sem isso, não há como encaminhar os casos para o Sistema Único de Saúde, que autoriza as cirurgias. A saída para pessoas que desenvolvem catarata, varizes e hérnia em locais de pouca estrutura é buscar o tratamentos em outros municípios ou se render à rede privada.

A falta de filas em determinados casos é, portanto, sinal de subaproveitamento.

"Em relação a cirurgias não há demanda reprimida, o sistema tem inclusive capacidade de ampliar o volume de cirurgias. Mas sem o diagnóstico dado por um médico, isso não é possível", explica o coordenador de Atenção Integral à Saúde, Victor Fernandes. Segundo ele, faltam médicos urologistas, oftalmologistas e vasculares em vários municípios. Para as campanhas, Mato Grosso está habilitado a fazer cirurgias de próstata, catarata, hérnia e varizes.




Fonte: A Gazeta

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