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Câmara quer mostrar quanto custa um senador
Na guerra entre a Câmara e o Senado deflagrada pelo debate em torno do aumento de salários, os deputados prometem ganhar a próxima batalha. Insatisfeitos com a vitória política dos senadores, que barraram o aumento de 67% para os parlamentares, os deputados já começaram a levantar as "regalias" concedidas aos senadores. "Não queremos igualdade, mas mostrar à sociedade o que representa o custo de um senador para o País", avisou o comandante da operação, o quarto-secretário da Câmara, deputado João Caldas (PL-AL).
No Senado, os pedidos de esclarecimentos sobre quais os benefícios concedidos aos parlamentares além dos seus vencimentos são guardados sob sigilo. Oficialmente, ninguém fala sobre o assunto. No entanto, os senadores acumulam alguns benefícios que não são garantidos aos deputados. A explicação é que a Casa abriga apenas 81 parlamentares, ante os 513 da Câmara.
Igual mesmo, deputados e senadores têm somente os 15 salários pagos anualmente, no valor de R$ 12.847. Os dois salários extras no ano são pagos no início e no final de cada sessão legislativa. Além disso, os senadores ainda contam com uma verba indenizatória de R$ 12 mil, para manutenção de um escritório nos estados de origem, além de verba de gabinete que pode ultrapassar os R$ 50 mil, para contratação de até 37 funcionários. Os senadores ainda podem contar com o apoio de até nove funcionários do Senado. São técnicos extremamente qualificados, sem qualquer custo.
Os senadores contam ainda com um carro oficial - a frota foi renovada em 2003, pelo então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP) - e 20 litros de gasolina por dia, não cumulativos. Há ainda uma cota de R$ 800 para os telefones fixos dos gabinetes, mas, segundo informações obtidas pela Agência Nordeste, o valor acaba sendo sempre ultrapassado, sem que haja cortes; correio, que depende da população de cada estado; quatro passagens aéreas mensais e celular livre, tanto para o senador quanto para o chefe de gabinete.
Na Câmara, além dos 15 salários, os parlamentares contam com uma verba indenizatória de R$ 15 mil, o valor foi elevado pelo ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), em 30 de dezembro de 2004, mais R$ 35,3 mil de verba de gabinete, que deve ser usada para o pagamento de seus 20 funcionários. A cota postal e de telefones é de R$ 4.268 por mês. Os deputados também têm quatro passagens mensais, mas não contam nem com carro oficial, à exceção dos 11 membros da Mesa, nem com celulares pagos pela instituição.
No Senado, os pedidos de esclarecimentos sobre quais os benefícios concedidos aos parlamentares além dos seus vencimentos são guardados sob sigilo. Oficialmente, ninguém fala sobre o assunto. No entanto, os senadores acumulam alguns benefícios que não são garantidos aos deputados. A explicação é que a Casa abriga apenas 81 parlamentares, ante os 513 da Câmara.
Igual mesmo, deputados e senadores têm somente os 15 salários pagos anualmente, no valor de R$ 12.847. Os dois salários extras no ano são pagos no início e no final de cada sessão legislativa. Além disso, os senadores ainda contam com uma verba indenizatória de R$ 12 mil, para manutenção de um escritório nos estados de origem, além de verba de gabinete que pode ultrapassar os R$ 50 mil, para contratação de até 37 funcionários. Os senadores ainda podem contar com o apoio de até nove funcionários do Senado. São técnicos extremamente qualificados, sem qualquer custo.
Os senadores contam ainda com um carro oficial - a frota foi renovada em 2003, pelo então presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP) - e 20 litros de gasolina por dia, não cumulativos. Há ainda uma cota de R$ 800 para os telefones fixos dos gabinetes, mas, segundo informações obtidas pela Agência Nordeste, o valor acaba sendo sempre ultrapassado, sem que haja cortes; correio, que depende da população de cada estado; quatro passagens aéreas mensais e celular livre, tanto para o senador quanto para o chefe de gabinete.
Na Câmara, além dos 15 salários, os parlamentares contam com uma verba indenizatória de R$ 15 mil, o valor foi elevado pelo ex-presidente João Paulo Cunha (PT-SP), em 30 de dezembro de 2004, mais R$ 35,3 mil de verba de gabinete, que deve ser usada para o pagamento de seus 20 funcionários. A cota postal e de telefones é de R$ 4.268 por mês. Os deputados também têm quatro passagens mensais, mas não contam nem com carro oficial, à exceção dos 11 membros da Mesa, nem com celulares pagos pela instituição.
Fonte:
Agência Nordeste
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355286/visualizar/
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