Repórter News - reporternews.com.br
Vázquez disse que não vai retirar candidatura à OMC
Montevidéu - Em sua primeira entrevista à imprensa internacional, o novo presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez, pôs uma pá de cal na ambição do governo Luiz Inácio Lula da Silva de unificar a candidatura do Mercosul ao posto máximo da Organização Mundial do Comércio (OMC) em torno do embaixador brasileiro Luiz Felipe de Seixas Corrêa. Vásquez declarou que não vai recuar na candidatura do uruguaio Carlos Pérez del Castillo, que se tornou uma questão nacional no país. "O Uruguai vai manter seu candidato à OMC", repetiu Vásquez duas vezes, ao ser questionado sobre o tema.
Apesar de ter sido avisado em meados de fevereiro pelo atual ministro das Relações Exterior uruguaio, Reinaldo Gargano, o governo brasileiro ainda nutria esperanças de que o governo uruguaio revisse essa posição, até a visita oficial de Vásquez a Brasília, no próximo dia 22, e apoiasse o candidato brasileiro. A escolha na OMC se dará em maio.
A candidatura de Seixas Corrêa enfrenta, como principal obstáculo para se afirmar como o nome dos países em desenvolvimento, a concorrência com Pérez del Castillo. A maioria dos países latino-americanos já havia prometido o apoio ao uruguaio antes de o Brasil ter lançado o seu candidato, em novembro passado. Ainda há um terceiro nome, o de Jayen Cuttaree, das Ilhas Maurício. Todos competem com o francês Pascal Lamy, candidato da União Européia.
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou na última terça-feira que estava empenhado em uma solução "muito amistosa" com o novo governo do Uruguaio, mas reconheceu que o "ideal" seria a unificação das candidaturas do Mercosul e que preferia o nome de Seixas Corrêa. Amorim chegou a afirmar que Seixas Corrêa não é apenas o candidato brasileiro, mas também do G-20 - a coalizão de países que insiste em negociações agrícolas mais profundas na OMC. Ontem mesmo, o ministro iniciou um novo roteiro por países da África para preparar uma visita presidencial, e também para promover o candidato brasileiro.
Apesar de ter sido avisado em meados de fevereiro pelo atual ministro das Relações Exterior uruguaio, Reinaldo Gargano, o governo brasileiro ainda nutria esperanças de que o governo uruguaio revisse essa posição, até a visita oficial de Vásquez a Brasília, no próximo dia 22, e apoiasse o candidato brasileiro. A escolha na OMC se dará em maio.
A candidatura de Seixas Corrêa enfrenta, como principal obstáculo para se afirmar como o nome dos países em desenvolvimento, a concorrência com Pérez del Castillo. A maioria dos países latino-americanos já havia prometido o apoio ao uruguaio antes de o Brasil ter lançado o seu candidato, em novembro passado. Ainda há um terceiro nome, o de Jayen Cuttaree, das Ilhas Maurício. Todos competem com o francês Pascal Lamy, candidato da União Européia.
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, afirmou na última terça-feira que estava empenhado em uma solução "muito amistosa" com o novo governo do Uruguaio, mas reconheceu que o "ideal" seria a unificação das candidaturas do Mercosul e que preferia o nome de Seixas Corrêa. Amorim chegou a afirmar que Seixas Corrêa não é apenas o candidato brasileiro, mas também do G-20 - a coalizão de países que insiste em negociações agrícolas mais profundas na OMC. Ontem mesmo, o ministro iniciou um novo roteiro por países da África para preparar uma visita presidencial, e também para promover o candidato brasileiro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355372/visualizar/
Comentários