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Quinta - 03 de Março de 2005 às 10:49
Por: CAROLINE RODRIGUES

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A Secretaria de Estado de Infra-estrutura (Sinfra) realiza a qualificação dos fiscais rodoviários da instituição. O processo de atualização será realizado em quatro etapas, sendo que a primeira será concluída nesta quinta-feira (03.03), com o Seminário Técnico de Fiscalização de Obras, ministrado pelo engenheiro Paulo Gontijo, doutor em Estradas pelo Laboratoire Central dês Ponts et Chaussées, na França.

O evento acontece desde quarta-feira, em período integral, no auditório da Sinfra. O curso é restrito aos fiscais que atuam no setor de pavimentação de rodovias.

No primeiro dia foi apresentado um histórico da construção de estradas no País, bem como a atual realidade do setor. “Antes as empresas demoravam a concluir a obra, e sem uma administração competente, o dinheiro acabava no meio da construção. Hoje, a realidade é outra. Um trecho é dividido entre várias construtoras, de maneira que só recebe o dinheiro, quem executa a obra rápida e com qualidade, para assim buscar de um novo lote”, afirmou Gontijo.

Para conseguir ter lucros expressivos, as empresas têm que buscar novas tecnologia e estarem abertas a inovações. “Grande parte das empresas antigas estão fechadas. Isso aconteceu porque não inovaram. Ficaram fossilizadas. Hoje, os lucros estão relacionados à tecnologia, controle de qualidade e principalmente uma administração eficiente”, declarou o palestrante.

No segundo módulo, o tema da discussão foi a técnicas e avaliação de pavimentos. Nesta área, Gontijo enfatizou a importância de um banco de dados completo a respeito de cada obra. Para o doutor, as fases devem ser catalogadas e fotografadas. “Estamos perdendo a memória rodoviária do Brasil. Cada obra tem suas adaptações. É diferente. E as informações devem ser guardadas e expostas aos colegas. É uma maneira de crescer profissionalmente”.

Durante o seminário, Gontijo disse que a diferença de Mato Grosso para os outros Estados da federação é a forma com que as obras são divididas. “Aqui ninguém precisa pagar para trabalhar. A contratação é transparente. Em outros Estados, as empresas têm que pagar para trabalhar”.





Fonte: Assessoria/Sinfra-MT

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