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Tuma e Calheiros decidem sobre denúncia de propina no Senado
Brasília - O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), decide hoje com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o encaminhamento que será dado ao pedido do PSDB para que o Conselho de Ética investigue a denúncia do senador Maguito Vilela (PMDB-GO), de que um empreiteiro ligado ao governo de Fernando Henrique Cardoso teria lhe oferecido propina para que retirasse seu apoio à criação de uma CPI. Maguito disse que o fato ocorreu há cerca de três anos, no cafezinho do Senado, como é chamada a sala privativa dos parlamentares, ao lado do plenário.
Tuma vai sugerir a Renan que a Corregedoria faça uma "apuração preliminar". É assim que ele chama a oportunidade de Maguito negar ou confirmar a declaração. Se ele a mantiver, caberá ao Conselho de Ética decidir ou não pela abertura de um processo de investigação. "O que não pode é ficar como está, valendo a afirmação de um parlamentar de que o cafezinho é ponto de negociação", alertou Tuma. "Isso é revoltante, não dá para aceitar pacificamente".
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), leu em plenário o pedido de investigação, após contar a conversa que teve com seus colegas de partido. "Constatamos, mais uma vez, que foram proferidas palavras injuriosas em relação ao governo do presidente Fernando Henrique e ao próprio Senado", alegou. O líder reiterou não acreditar na afirmação de Maguito de que não sabe quem foi o tal empreiteiro. "Até porque, imagina-se que o sujeito deve ter se apresentado antes, dizendo sou fulano, da empresa tal", explicou. Para ajudar na investigação, ele se propôs a apresentar uma relação de diretores de relações institucionais de empreiteiras "de norte a sul".
Há um outro episódio de tentativa de suborno de senador, também no cafezinho. Só que foi denunciada no mesmo momento, da tribuna, pelo senador Osmar Dias (PDT-PR). Foi em 1997, quando da votação de uma proposta de emenda à Constituição acabando com os juízes classistas. A proposta foi feita por João França, já então ex-senador, que tentava sobreviver como lobista.
Jornalistas que conversavam ali por perto com o então líder do governo, Élcio Alvares (PFL-ES),viram quando Osmar Dias empurrou a mesa, puxou João França pelo paletó, ameaçando esmurrá-lo. No meio da confusão, França escapou pelo elevador e desapareceu de uma vez por todas do Senado. Dias foi à tribuna revelar a "conversa estranha" do ex-colega para que ele votasse contra a extinção dos classistas. O caso chegou a ser investigado pela Corregedoria, mas França negou ter feito a proposta.
Tuma vai sugerir a Renan que a Corregedoria faça uma "apuração preliminar". É assim que ele chama a oportunidade de Maguito negar ou confirmar a declaração. Se ele a mantiver, caberá ao Conselho de Ética decidir ou não pela abertura de um processo de investigação. "O que não pode é ficar como está, valendo a afirmação de um parlamentar de que o cafezinho é ponto de negociação", alertou Tuma. "Isso é revoltante, não dá para aceitar pacificamente".
O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), leu em plenário o pedido de investigação, após contar a conversa que teve com seus colegas de partido. "Constatamos, mais uma vez, que foram proferidas palavras injuriosas em relação ao governo do presidente Fernando Henrique e ao próprio Senado", alegou. O líder reiterou não acreditar na afirmação de Maguito de que não sabe quem foi o tal empreiteiro. "Até porque, imagina-se que o sujeito deve ter se apresentado antes, dizendo sou fulano, da empresa tal", explicou. Para ajudar na investigação, ele se propôs a apresentar uma relação de diretores de relações institucionais de empreiteiras "de norte a sul".
Há um outro episódio de tentativa de suborno de senador, também no cafezinho. Só que foi denunciada no mesmo momento, da tribuna, pelo senador Osmar Dias (PDT-PR). Foi em 1997, quando da votação de uma proposta de emenda à Constituição acabando com os juízes classistas. A proposta foi feita por João França, já então ex-senador, que tentava sobreviver como lobista.
Jornalistas que conversavam ali por perto com o então líder do governo, Élcio Alvares (PFL-ES),viram quando Osmar Dias empurrou a mesa, puxou João França pelo paletó, ameaçando esmurrá-lo. No meio da confusão, França escapou pelo elevador e desapareceu de uma vez por todas do Senado. Dias foi à tribuna revelar a "conversa estranha" do ex-colega para que ele votasse contra a extinção dos classistas. O caso chegou a ser investigado pela Corregedoria, mas França negou ter feito a proposta.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355541/visualizar/
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