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"Caso Pedrinho" ficou resolvido com exame de DNA
O caso do estudante de direito "Pedrinho", roubado de uma maternidade Goiânia, foi desvendado há cerca de 3 anos através de um exame de DNA. Também a partir de um outro exame se descobriu que a irmã de criação de Pedrinho, Roberta Jamilly, 27, tinha sido raptada. Ambos crimes talvez estivessem até hoje sem comprovação caso o método não existisse ou não fosse eficaz.
De acordo com diretora do laboratório forense de Mato Grosso, Alessandra Paiva, em crimes de abuso sexual, incesto e estupro, a utilização do exame será fundamental para se comprovar a culpabilidade do agressor. "Já estamos com dois casos de incesto em andamento. São de localidades do interior que ficam na zona rural. Quando cheguei lá para coletar o material achei que encontraria um criminoso, mas, vi que o incesto é visto com naturalidade por aquelas pessoas, inclusive pelas vítimas".
Copos ou garrafas sujos de saliva, fios de cabelo, arcada dentária, impressões digitais, tocos de cigarro, manchas ou pingos de sangue. O material genético do agressor pode estar espalhado pela cena do crime, o papel do perito é resgatar o que poderá ser utilizado. Apesar de ter sido trazida para o Brasil na década de 80, a técnica era subutilizada pela polícia brasileira e por isso muitos crimes certamente deixaram de ser desvendados, muitos criminosos ainda estão soltos. Apenas em casos específicos, com ação judicial obrigando, é que o poder público disponibiliza o teste. Por ser constituído por técnicas iniciais bastante simples, tudo indica que até hoje faltou apenas vontade política para que a polícia contasse com o aparato.(RD)
De acordo com diretora do laboratório forense de Mato Grosso, Alessandra Paiva, em crimes de abuso sexual, incesto e estupro, a utilização do exame será fundamental para se comprovar a culpabilidade do agressor. "Já estamos com dois casos de incesto em andamento. São de localidades do interior que ficam na zona rural. Quando cheguei lá para coletar o material achei que encontraria um criminoso, mas, vi que o incesto é visto com naturalidade por aquelas pessoas, inclusive pelas vítimas".
Copos ou garrafas sujos de saliva, fios de cabelo, arcada dentária, impressões digitais, tocos de cigarro, manchas ou pingos de sangue. O material genético do agressor pode estar espalhado pela cena do crime, o papel do perito é resgatar o que poderá ser utilizado. Apesar de ter sido trazida para o Brasil na década de 80, a técnica era subutilizada pela polícia brasileira e por isso muitos crimes certamente deixaram de ser desvendados, muitos criminosos ainda estão soltos. Apenas em casos específicos, com ação judicial obrigando, é que o poder público disponibiliza o teste. Por ser constituído por técnicas iniciais bastante simples, tudo indica que até hoje faltou apenas vontade política para que a polícia contasse com o aparato.(RD)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355586/visualizar/
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