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Cidades/Geral
Quinta - 03 de Março de 2005 às 07:17

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Mato Grosso participará de uma reestruturação na área de criminalística forense nos próximos meses. O objetivo principal é utilizar a técnica do DNA para solucionar crimes em que existe um suspeito, mas que as provas materiais comuns não sejam suficientes para incriminá-lo. O exame também será importante para provar casos de incesto e rapto. A partir de julho, dois técnicos do Estado já estarão capacitados para realizar os exames, em alguns laboratórios regionais brasileiros.

Outros 180 profissionais mato-grossenses que atuam como peritos criminais (86), médicos legistas (90) e odontológos legistas (4) também já estão sendo treinados para atuar na cena do crime. Eles estarão na retaguarda do processo, para que nenhum material seja descartado indevidamente ou inutilizado. "Eles estão aprendendo a observar o local do crime com outros olhos. O leque de opções para se provar a culpa do agressor aumenta com a utilização do DNA. Além disso, eles também têm que saber como coletar, armazenar e encaminhar esse material para que ele não ser perca", explica a coordenadora do laboratório forense no Estado, Alessandra Paiva.

Ela e os demais técnicos da área estão participando desde ontem de um curso específico - que termina hoje - sobre essa reestruturação promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em conjunto com o governo de Mato Grosso. Com a implantação do novo sistema, treinamento específico e compra de equipamentos em grande escala, o custo do exame que hoje ultrapassa R$ 5 mil pode ser bastante reduzido.

Mesmo assim, a Senasp criará uma triagem para os casos em que o DNA poderá ser utilizado. Apenas em situações indispensáveis ele será disponibilizado. Em Mato Grosso, Alessandra acredita que a demanda reprimida seja muito grande.




Fonte: A Gazeta

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