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Sem apoio, Severino desiste de reajustar salário
Após ver sua proposta perder apoio de parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), desistiu de reajustar o salário dos deputados em 67%.
"O aumento de salário morreu", afirmou Severino a jornalistas após ser questionado se continuaria insistindo no aumento. A proposta previa elevar os salários de R$ 12.847 para R$ 21,5 mil.
Mais cedo, parlamentares ligados a ele já anunciavam a desistência. "Nesse mandato não se fala mais em reajuste," afirmou o deputado João Pizzolatti (PP-SC).
A decisão foi tomada após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitar a proposta de Severino de reajustar os salários por meio de um ato da Mesa Diretora das duas Casas do Congresso, sem que fosse preciso levar o projeto a votação.
Antes dessa manobra, os deputados não deram apoio à tentativa de apressar a votação. Das 257 assinaturas necessárias para isso, apenas cerca de 140 tinham sido obtidas.
"Os deputados não quiseram assinar a lista, não colaboraram, e o Renan não concordou. Seria muito chato ser aprovado aqui e ser rejeitado no Senado. Se os deputados querem, mas não têm coragem de votar, o projeto morreu", avaliou o deputado Benedito Dias (PP-AP). PT, PSDB, PSB, PDT, PPS, PV e PCdoB já haviam fechado questão contra o aumento. O PFL também era contrário.
Jobim
Severino chegou a conseguir um importante aliado na briga pela elevação salarial: o presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, que avaliou ser possível o reajuste sem o crivo dos 513 deputados, em encontro na tarde desta quarta-feira.
Jobim também deseja aprovar uma proposta que eleve os salários dos ministros do STF para R$ 21,5 mil. O presidente da Câmara, que construiu sua campanha prometendo equiparação dos vencimentos com o teto salarial dos ministros do STF, queria cumprir a promessa assumida com seus eleitores, mesmo tendo de conceder uma elevação menor que a prometida.
Ao invés dos R$ 21,5 mil, Severino poderia sugerir R$ 19.115, que é o salário atual dos ministros do STF e, assim, o Supremo ficaria sem o reajuste.
"O aumento de salário morreu", afirmou Severino a jornalistas após ser questionado se continuaria insistindo no aumento. A proposta previa elevar os salários de R$ 12.847 para R$ 21,5 mil.
Mais cedo, parlamentares ligados a ele já anunciavam a desistência. "Nesse mandato não se fala mais em reajuste," afirmou o deputado João Pizzolatti (PP-SC).
A decisão foi tomada após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitar a proposta de Severino de reajustar os salários por meio de um ato da Mesa Diretora das duas Casas do Congresso, sem que fosse preciso levar o projeto a votação.
Antes dessa manobra, os deputados não deram apoio à tentativa de apressar a votação. Das 257 assinaturas necessárias para isso, apenas cerca de 140 tinham sido obtidas.
"Os deputados não quiseram assinar a lista, não colaboraram, e o Renan não concordou. Seria muito chato ser aprovado aqui e ser rejeitado no Senado. Se os deputados querem, mas não têm coragem de votar, o projeto morreu", avaliou o deputado Benedito Dias (PP-AP). PT, PSDB, PSB, PDT, PPS, PV e PCdoB já haviam fechado questão contra o aumento. O PFL também era contrário.
Jobim
Severino chegou a conseguir um importante aliado na briga pela elevação salarial: o presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, que avaliou ser possível o reajuste sem o crivo dos 513 deputados, em encontro na tarde desta quarta-feira.
Jobim também deseja aprovar uma proposta que eleve os salários dos ministros do STF para R$ 21,5 mil. O presidente da Câmara, que construiu sua campanha prometendo equiparação dos vencimentos com o teto salarial dos ministros do STF, queria cumprir a promessa assumida com seus eleitores, mesmo tendo de conceder uma elevação menor que a prometida.
Ao invés dos R$ 21,5 mil, Severino poderia sugerir R$ 19.115, que é o salário atual dos ministros do STF e, assim, o Supremo ficaria sem o reajuste.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355608/visualizar/
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