Cavalcanti recebe proposta de reforma sindical
Bem-humorado, o ministro Aldo Rebelo demonstrou não estar incomodado com a demora: "O povo brasileiro às vezes tem que esperar muito mais, então eu tenho que ter paciência." Segundo Rebelo, a reforma sindical deve ser negociada com o Congresso para que seja aprovada. "Negociando e discutindo, é possível aprovar", ressaltou.
O ministro evitou comentar possíveis mudanças no primeiro escalão do governo, com a reforma ministerial prevista para ser anunciada pelo presidente Lula na semana que vem: " Quem fala de ministro é o presidente Lula."
Severino Cavalcanti demorou a chegar à Câmara porque esteve reunido desde o início da tarde, em sua residência oficial, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, para discutir o reajuste salarial dos deputados. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também participou do encontro.
Depois da cerimônia de entrega da reforma sindical, Severino Cavalcanti discutirá a Lei de Biossegurança em audiência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e o médico Drauzio Varella. A lei deve ser votada hoje pelo plenário da Câmara, depois da Medida Provisória 226, que tranca a pauta de votações da Casa.
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