Siemens Brasil quer aumentar exportação de celulares
Líder no Brasil em celulares GSM, a Siemens avalia que terá capacidade produtiva para atender ao mercado local e exportar para outros países além do Mercosul.
"Agora não temos que correr atrás do crescimento do mercado", comentou o vice-presidente da Siemens Aluizio Byrro, referindo-se à forte demanda por celulares no Brasil no ano passado, que levou as fabricantes em geral a reduzir o volume de exportações.
A Nokia, líder do mercado, anunciou na semana passada meta de recuperar a participação das exportações para 50 por cento da receita no Brasil, voltando ao nível de 2003, depois da receita com vendas externas ter caído para 15 por cento em 2004.
Uma combinação de investimentos no aumento da capacidade e estabilidade na indústria de celular no Brasil este ano deve abrir espaço para que a Siemens passe a exportar 30 por cento de sua produção local de celulares, contra 10 por cento em 2004.
A estimativa da Siemens é que sejam produzidos no Brasil 30 milhões de aparelhos este ano, repetindo o volume de 2004. A base de usuários de celular deve crescer entre 14 e 15 milhões, na avaliação da Siemens, o que indica uma taxa de 24 por cento, semelhante à projetada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O restante será destinado à reposição e às exportações.
Dos dez lançamentos de celulares Siemens programados para o ano, seis serão produzidos localmente. A expectativa é aumentar a capacidade das fábricas em 20 por cento, utilizando parte dos investimentos totais de 230 milhões de reais estimados para o ano. Desse montante, 40 por cento serão destinados a pesquisa e desenvolvimento, mantendo o nível de 2004.
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