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Economia
Quarta - 02 de Março de 2005 às 17:10
Por: Nielmar de Oliveira

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Rio - A expectativa do consumidor reduziu em fevereiro, na comparação com janeiro último, tanto com relação ao grau de satisfação quanto à situação presente, como com relação ao otimismo quanto ao futuro. A constatação é da pesquisa Sondagem de Expectativas do Consumidor, que a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou hoje.

O levantamento, feito entre os dias 9 e 22 de fevereiro junto a 1.450 chefes de familias, indica que a situação econômica do país foi considerada boa por 12,5% e ruim para 37,3% dos consumidores entrevistados - uma diferença negativa de 24,8 pontos percentuais entre as duas opções extremas de resposta.

Apesar da diferença, houve aumento de 4,7 pontos percentuais em relação a janeiro e é o segundo melhor resultado de toda a serie histórica levantada pela FGV e idênticos aos de dezembro de 2004.

A deterioração verificada em fevereiro ocorre depois de um período de forte avanço na confiança do consumidor verificada em dezembro de 2004 e da estabilidade verificada em janeiro.

A Sondagem, em sua quinta edição, no entanto, ressalta que, embora todos os cinco quesitos relacionados à situação presente tenham registrado quedas em fevereiro, as avaliações em relação ao presente podem ser consideradas boas. Os indicadores que retratam a situação presente da economia e das finanças familiares pioraram em fevereiro, após terem alcançado recordes na edição anterior. O conjunto de respostas, embora menos favorável do que o de janeiro, é muito parecido com o de dezembro último, o segundo melhor da série histórica, afirma o relatório da pesquisa.

No quesito que avalia a situação econômica do país, em relação a seis meses atrás,18,0% dos entrevistados indicaram melhora e 18,7% piora. A diferença de menos 0,8 ponto percentual entre os extremos, apesar de negativa, só é inferior às de janeiro e dezembro de 2004, e de janeiro último. Segundo a FGV, das 15 edições da pesquisa, estes foram as únicas em que o saldo de respostas foi positivo.

Em relação à situação econômica da família, aumentou a parcela dos consumidores otimistas com relação aos próximos seis meses, passando de 56,1% para 56,9%; enquanto a dos que acreditam em dias piores manteve-se em 5,2%, o menor número da série histórica.

No que diz respeito ao mercado de trabalho, as expectativas com relação a oportunidade de emprego para os próximos seis meses são menos otimistas do que as de janeiro. Para 47,3% dos entrevistados, obter emprego estará mais difícil em comparação com as condições atuais, proporção superior aos 45,4% de janeiro, mas ainda inferior à de dezembro de 2004.





Fonte: Agência Brasil

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