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Internacional
Quarta - 02 de Março de 2005 às 14:09

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O presidente dos EUA, George W. Bush, se reunirá com a secretária de Estado, Condoleezza Rice, amanhã para analisar se adere às propostas européias de incentivos ao Irã para que o país árabe abandone seu programa nuclear.

Num discurso feito nesta quarta-feira num centro educativo em Maryland, Bush afirmou: "Minha secretária de Estado está voltando de sua viagem à Europa. Irei me reunir com ela amanhã pela tarde. Falei com ela por telefone ontem".

Anteriormente, um alto funcionário da Casa Branca tinha dito que Bush e Rice analisariam a situação no Irã e a possibilidade de aderir às propostas européias.

Um dos possíveis incentivos considerados é a abertura de negociações para o ingresso do Irã na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A secretária de Estado regressa hoje a Washington, após uma viagem a Londres, onde participou de uma conferência internacional de ajuda aos territórios palestinos.

Durante a visita, Rice abordou a questão do programa nuclear do Irã num jantar com os ministros de Assuntos Exteriores de Reino Unido, França e Alemanha, os três países que negociam com Teerã para tentar convencer o regime do país a renunciar a seus planos nucleares.

Bush e Rice conversaram por telefone após esse jantar.

A secretária de Estado deve participar hoje de um almoço na Casa Branca, no qual também estarão presentes o vice-presidente, Dick Cheney, o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e o conselheiro de Segurança Nacional, Stephen Hadley. Bush não estará no encontro.

A adesão às propostas européias marcaria um importante giro na política americana para o Irã, já que até agora Washington se negava a efetuar qualquer oferta, com o argumento de que os incentivos premiariam a violação iraniana de seus compromissos internacionais.

O que os EUA queriam era levar o caso iraniano ao Conselho de Segurança da ONU, para a possível imposição de sanções.

O governo americano acusa Teerã de querer fabricar armamento nuclear, enquanto que a República Islâmica garante que seu programa tem fins exclusivamente pacíficos.





Fonte: EFE

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