Repórter News - reporternews.com.br
Papa deve precisar de um mês para voltar a falar
O Papa João Paulo II precisa de três a quatro semanas para que possa falar como antes, segundo o professor Oskar Schindler, diretor do Departamento de Audiologia e Ortofonia da Universidade de Turim.
"Para voltar às condições em que se encontrava antes de ser hospitalizado (em 24 de fevereiro, quando foi submetido a uma traqueostomia), serão necessárias de três a quatro semanas", afirmou o professor Schindler em uma entrevista ao jornal La Repubblica.
"Com a cânula inserida na tráqueia para que possa respirar, o Papa não conseguiria pronunciar um discurso. Tudo o que pode fazer é pronunciar 10 palavras seguidas durante uns 30 segundos", destacou o especialista. "No momento só pode se expressar com uma técnica de emergência, tapando a cânula com um dedo", explicou.
João Paulo II pode dizer "as coisas essenciais", afirmou, pouco depois de visitá-lo, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, que acrescentou que o Sumo Pontífice havia falado com ele em alemão e italiano. O professor Schindler não se mostrou otimista a respeito do estado de saúde do chefe da Igreja Católica.
"A etapa avançada do mal de Parkinson afeta a coordenação de todos os músculos. A situação não se dirige para uma melhora, só se pode pensar em uma progressiva deterioração, cujo tempo não pode ser medido. Seu curso pode variar, passando do melhor ao pior, mas tende a agravar-se", disse.
"Para voltar às condições em que se encontrava antes de ser hospitalizado (em 24 de fevereiro, quando foi submetido a uma traqueostomia), serão necessárias de três a quatro semanas", afirmou o professor Schindler em uma entrevista ao jornal La Repubblica.
"Com a cânula inserida na tráqueia para que possa respirar, o Papa não conseguiria pronunciar um discurso. Tudo o que pode fazer é pronunciar 10 palavras seguidas durante uns 30 segundos", destacou o especialista. "No momento só pode se expressar com uma técnica de emergência, tapando a cânula com um dedo", explicou.
João Paulo II pode dizer "as coisas essenciais", afirmou, pouco depois de visitá-lo, o cardeal alemão Joseph Ratzinger, que acrescentou que o Sumo Pontífice havia falado com ele em alemão e italiano. O professor Schindler não se mostrou otimista a respeito do estado de saúde do chefe da Igreja Católica.
"A etapa avançada do mal de Parkinson afeta a coordenação de todos os músculos. A situação não se dirige para uma melhora, só se pode pensar em uma progressiva deterioração, cujo tempo não pode ser medido. Seu curso pode variar, passando do melhor ao pior, mas tende a agravar-se", disse.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355965/visualizar/
Comentários