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Terça - 01 de Março de 2005 às 22:07

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O segundo vice-presidente da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), reconheceu nesta terça-feira que enfrenta dificuldades para recolher as 257 assinaturas para requerer em regime de urgência a votação do projeto que reajusta o salário dos parlamentares. Até segunda-feira, o pepebista contabilizava apenas 140 endossos.

Fórum: opine sobre o aumento

Fotos: panelaço em SP contra proposta A grande resistência da sociedade ao projeto já apresenta reflexos na Câmara. As lideranças de pelo menos três partidos (PSDB, PPS, PDT) já fecharam questão contrária ao aumento salarial. Os deputados dessas siglas estão impedidos de votar favoravelmente à proposta, ficando sujeitos a punição. Os parlamentares também estão proibidos de assinar o requerimento de urgência. PT, PSB e PV também devem se posicionar contra a questão.

Pela manhã, os senadores petistas decidiram que o partido não apoiará o aumento. Caso o projeto passe pela Câmara, estará sujeito à votação posterior no Senado para vigorar.

A proposta, uma das promessas de campanha do novo presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, pode elevar os vencimentos dos parlamentares de R$ 12.870 para R$ 21,5 mil, com base na equiparação dos vencimentos dos parlamentares aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).





Fonte: Terra

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