Funasa nega descaso com índios Xavantes da reserva de Sangradouro
"Hoje mesmo conversei com o chefe substituto do distrito de Sangradouro e ficou acertado que enviaríamos o mais rápido possível carros de apoio à região, conforme foi solicitado", ressalta Barros, em entrevista ao RMT Online.
A assessoria do Governo do Estado divulgou hoje que os 2,5 mil índios Xavantes da região de Sangradouro estão sem assistência médica. Conforme a assessoria, o líder indígena da aldeia São João, João Batista, chegou a afirmar que 200 indígenas da região morreram nos últimos cinco anos, devido à falta de atendimento médico.
O governo estadual alega que construiu e equipou um posto de saúde na reserva. Contudo, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Fundação Nacional do Índio (Funai) não teriam cumprido o acordo da parceria que previa o fornecimento de medicamentos e contratação de profissionais para o posto.
Em entrevista à assessoria do governo estadual, o presidente das Comunidades Indígenas de Sangradouro, cacique Patrício Tsreuwane, afirmou que há mais de um ano os índios da reserva não recebem remédios e nenhum tipo de atendimento médico nas aldeias.
O coordenador substituto da Funasa, contudo, alega desconhecer a acusação. "Não tenho conhecimento desta denúncia. Mas posso garantir que a Funasa não abandonou a região", ressalta.
A reportagem do RMT Online tentou entrar em contato com o coordenador da Funasa em Mato Grosso, Jossy Soares, mas ele não foi encontrado para falar sobre o assunto. Segundo informações da Funasa, Jossy participa durante toda esta terça-feira de um encontro no auditório da Fientec, em Cuiabá. (AH)
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