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Exército acusado de massacre na Colômbia
Bogotá - A ex-prefeita de Apartadó, município do departamento de Antioquia, e ativista dos direitos humanos, Gloria Cuartas, acusou ontem o Exército colombiano pelo massacre de oito pessoas, em 21 e 22 de fevereiro, nessa localidade localizada 700 quilômetros ao noroeste de Bogotá. "O batalhão 33 da Brigada 17 é o responsável por este crime", afirmou a ex-prefeita em entrevista coletiva.
O massacre teria ocorrido na área rural conhecida como "La Resbalosa", em Apartadó, e entre as vítimas, além de quatro menores, está Luis Eduardo Guerra, de 35 anos, líder comunitário e defensor dos direitos humanos. Os mortos pertenciam à Comunidade de Paz de San José de Apartado.
Segundo autoridades da região, vários dos corpos apresentavam mutilações e, além disso, muitas pessoas estão desaparecidas. O ministro da Defesa da Colômbia, Jorge Alberto Uribe Echavarría, negou que o Exército seja responsável pelo crime. O Escritório na Colômbia do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos lamentou o suposto massacre e pediu às autoridades para investigar as acusações da ex-prefeita. O local onde teria ocorrido o massacre é considerado estratégico para o tráfico de drogas e armas do Caribe e América Central para o restante da Colômbia.
Em 1996, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) elegeu Gloria Cuartas "prefeita pela paz" e, mais tarde, a nomeou conselheira para Assuntos da Mulher.
O massacre teria ocorrido na área rural conhecida como "La Resbalosa", em Apartadó, e entre as vítimas, além de quatro menores, está Luis Eduardo Guerra, de 35 anos, líder comunitário e defensor dos direitos humanos. Os mortos pertenciam à Comunidade de Paz de San José de Apartado.
Segundo autoridades da região, vários dos corpos apresentavam mutilações e, além disso, muitas pessoas estão desaparecidas. O ministro da Defesa da Colômbia, Jorge Alberto Uribe Echavarría, negou que o Exército seja responsável pelo crime. O Escritório na Colômbia do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos lamentou o suposto massacre e pediu às autoridades para investigar as acusações da ex-prefeita. O local onde teria ocorrido o massacre é considerado estratégico para o tráfico de drogas e armas do Caribe e América Central para o restante da Colômbia.
Em 1996, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) elegeu Gloria Cuartas "prefeita pela paz" e, mais tarde, a nomeou conselheira para Assuntos da Mulher.
Fonte:
AE -AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356221/visualizar/
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