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Manifestantes voltam às ruas de Beirute para pressionar Síria
Centenas de manifestantes com bandeiras libanesas voltaram ao centro de Beirute nesta terça-feira para exigir a saída da Síria de seu país.
Autoridades libanesas começaram a procurar um novo premiê depois que o governo do primeiro-ministro Omar Karami renunciou na segunda-feira, após duas semanas de protestos.
Milhares de manifestantes tomaram uma praça de Beirute com um mar de bandeiras na noite de segunda-feira. Eles deixaram o local nas primeiras horas de terça, mas, pouco depois, centenas deles já voltavam ao local, prometendo manter os protestos nas ruas até que as tropas sírias deixem o país.
"Nossas esperanças estão crescendo em relação à saída da Síria depois da renúncia do governo", disse à Reuters Patrick Risha, estudante de ciências políticas de 22 anos, na Praça dos Mártires.
"Isso nos incentiva a ficar aqui e continuar nosso protesto."
"Não vamos para a escola. Vamos continuar vindo para cá até que (o presidente Emile) Lahoud seja derrubado e os sírios saiam do Líbano", declarou Elainne Hajj, 16.
A maioria dos manifestantes é de cristãos maronitas, contrários à influência da Síria no Líbano, além de druzos e de alguns muçulmanos sunitas.
Os xiitas, maior comunidade do Líbano, têm ficado de fora das manifestações contra a Síria.
A Síria é uma força dominante no Líbano e mantém 14 mil soldados no país. A pressão, doméstica e externa, vem crescendo para uma retirada militar completa.
Legisladores de oposição aderiram aos protestos e culpam a Síria pelo assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik al-Hariri, em fevereiro. O governo de Damasco nega.
Autoridades libanesas começaram a procurar um novo premiê depois que o governo do primeiro-ministro Omar Karami renunciou na segunda-feira, após duas semanas de protestos.
Milhares de manifestantes tomaram uma praça de Beirute com um mar de bandeiras na noite de segunda-feira. Eles deixaram o local nas primeiras horas de terça, mas, pouco depois, centenas deles já voltavam ao local, prometendo manter os protestos nas ruas até que as tropas sírias deixem o país.
"Nossas esperanças estão crescendo em relação à saída da Síria depois da renúncia do governo", disse à Reuters Patrick Risha, estudante de ciências políticas de 22 anos, na Praça dos Mártires.
"Isso nos incentiva a ficar aqui e continuar nosso protesto."
"Não vamos para a escola. Vamos continuar vindo para cá até que (o presidente Emile) Lahoud seja derrubado e os sírios saiam do Líbano", declarou Elainne Hajj, 16.
A maioria dos manifestantes é de cristãos maronitas, contrários à influência da Síria no Líbano, além de druzos e de alguns muçulmanos sunitas.
Os xiitas, maior comunidade do Líbano, têm ficado de fora das manifestações contra a Síria.
A Síria é uma força dominante no Líbano e mantém 14 mil soldados no país. A pressão, doméstica e externa, vem crescendo para uma retirada militar completa.
Legisladores de oposição aderiram aos protestos e culpam a Síria pelo assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik al-Hariri, em fevereiro. O governo de Damasco nega.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356231/visualizar/
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