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Nacional
Terça - 01 de Março de 2005 às 09:25

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Na volta da posse do presidente urguaio, Tabaré Vasquez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá de enfrentar reclamações do ministro Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, a respeito do corte orçamentário feito na sexta-feira. Rossetto foi o que mais reagiu em relação ao enxugamento da máquina da sua pasta - que perdeu R$ 2 bilhões (ou 55%) do que estava previsto no orçamento deste ano e teve redução de 25% em relação ao que foi gasto em 2004. Rossetto deve conversar com Lula e com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, para tentar convencê-los a desistir da medida.

Segundo ele, nenhuma política do ministério será preservada e será necessário rever as metas de todos os programas, informou o Estado de S. Paulo. Rossetto explicou que este ano a meta era assentar 115 mil famílias e agora não será possível assentar mais do que 40 mil. No ano passado, foram 81.254 famílias beneficiadas.

Rossetto ainda alega que os cortes poderão agravar ainda mais o quadro de violência no campo no Pará, impedindo a adoção de medidas para estabilizar a situação como as que o governo anunciou logo após o assassinato da missionária Dorothy Stang há duas semanas.




Fonte: Terra

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