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PMs intervêm e mandam hospital atender gestante
Um parto virou caso de polícia na madrugada de domingo em Cuiabá, pelo fato de uma gestante ter sido barrada na portaria do Hospital Geral Universitário (HGU). Policiais militares que passavam nas proximidades do local no momento do tumulto intervieram e acomodaram a parturiente na instituição, mesmo contra a vontade dos atendentes.
Conforme relatou a mãe de Ana Paula Cambraia, de 21 anos, ela, a filha e o genro estavam desesperados, pois Ana teria tido uma gravidez de risco e estava com a pressão arterial alterada, necessitando de cuidados médicos, urgente, pois já estava em trabalho de parto.
A mãe de Ana, Marli Brito Pereira, disse ter ficado mais indignada por ter sentido que a filha havia sido “usada” como cobaia por estagiários e, no momento em que realmente deveria ser assistida, não conseguia entrar no hospital. “Ela fez todo o pré-natal no HGU, ia certinho a todas as consultas, inclusive, alguns exames tivemos que pagar. Mas, como a gravidez era de risco e ela tinha a pressão alta, corria riscos de pré-eclâmpsia. Tínhamos em mãos uma carta da médica que a acompanhou durante a gravidez, recomendando para que ela fosse para o HGU quando tivesse dores, mas mesmo assim o porteiro não quis nos deixar entrar. Aliás, ele estava sentado enquanto conversávamos com ele e permaneceu do mesmo jeito, nem quis ler a carta. Só entramos quando a polícia chegou e nos pôs lá dentro”, relatou.
Ana, que teve o bebê na manhã de domingo, passa bem, mas alegou que a mãe foi hostilizada por algumas enfermeiras que a atenderam no quarto, depois do parto.
O porteiro Vanderlei Alfredo da Silva alegou ter levado um soco de um dos policiais, “no momento em que estes teriam quebrado a janela da guarita para entrar à força”, conforme consta no Boletim de Ocorrências (BO).
De acordo com Ênio da Rocha Freitas, chefe da segurança, ele teria sido chamado pelo porteiro logo após a entrada dos policiais, pois ficou com medo, devido ao fato de ter se sentido ameaçado. Alegou dores próximo aos rins e foi atendido por um médico plantonista. “Ele é um pai de família e foi agredido com socos nas costas enquanto trabalhava. Além disso é diabético. Estamos aqui para ajudar e os policiais não precisavam fazer todo aquele tumulto. Aqui também existem normas, assim como eles têm as deles”, frisou Ênio.
Segundo o diretor clínico do hospital, o médico Ney Pereira, o porteiro tinha ordens da direção, por escrito, para não receber mais pacientes, pois o hospital estava realmente lotado. Além disso, destacou que o porteiro não teria condições de avaliar o estado clínico de um paciente, apenas cumpriu ordens.
A mãe de Ana, Marli Brito Pereira, disse ter ficado mais indignada por ter sentido que a filha havia sido “usada” como cobaia por estagiários e, no momento em que realmente deveria ser assistida, não conseguia entrar no hospital. “Ela fez todo o pré-natal no HGU, ia certinho a todas as consultas, inclusive, alguns exames tivemos que pagar. Mas, como a gravidez era de risco e ela tinha a pressão alta, corria riscos de pré-eclâmpsia. Tínhamos em mãos uma carta da médica que a acompanhou durante a gravidez, recomendando para que ela fosse para o HGU quando tivesse dores, mas mesmo assim o porteiro não quis nos deixar entrar. Aliás, ele estava sentado enquanto conversávamos com ele e permaneceu do mesmo jeito, nem quis ler a carta. Só entramos quando a polícia chegou e nos pôs lá dentro”, relatou.
Ana, que teve o bebê na manhã de domingo, passa bem, mas alegou que a mãe foi hostilizada por algumas enfermeiras que a atenderam no quarto, depois do parto.
O porteiro Vanderlei Alfredo da Silva alegou ter levado um soco de um dos policiais, “no momento em que estes teriam quebrado a janela da guarita para entrar à força”, conforme consta no Boletim de Ocorrências (BO).
De acordo com Ênio da Rocha Freitas, chefe da segurança, ele teria sido chamado pelo porteiro logo após a entrada dos policiais, pois ficou com medo, devido ao fato de ter se sentido ameaçado. Alegou dores próximo aos rins e foi atendido por um médico plantonista. “Ele é um pai de família e foi agredido com socos nas costas enquanto trabalhava. Além disso é diabético. Estamos aqui para ajudar e os policiais não precisavam fazer todo aquele tumulto. Aqui também existem normas, assim como eles têm as deles”, frisou Ênio.
Segundo o diretor clínico do hospital, o médico Ney Pereira, o porteiro tinha ordens da direção, por escrito, para não receber mais pacientes, pois o hospital estava realmente lotado. Além disso, destacou que o porteiro não teria condições de avaliar o estado clínico de um paciente, apenas cumpriu ordens.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356268/visualizar/
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