![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Repórter News - reporternews.com.br
Cúpula de Londres será marcada por atentado e ausência israelense
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, se reuniu nesta segunda-feira com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, conhecido como Abu Mazen, na véspera da cúpula sobre o Oriente Médio de Londres, que deve ser marcada pelo atentado suicida de Tel Aviv na última sexta-feira e pela ausência de Israel.
O encontro só foi confirmado à EFE por um porta-voz de Downing Street logo depois de Abbas ter chegado a Londres.
Essa mesma fonte confirmou ainda que a cúpula de amanhã será "construtiva".
No entanto, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, Jack Straw, admitiu hoje que o atentado suicida contra uma discoteca de Tel Aviv - que deixou cinco mortos e cerca de 50 feridos - acrescentou "um cenário de fundo sombrio" à reunião, que tentará fortalecer as instituições políticas e de segurança palestinas antes do nascimento de um novo Estado.
A conferência - um empenho pessoal de Blair - tem como objetivo ajudar a construir um Estado palestino enquanto os israelenses preparam a retirada de Gaza, mas não irá tão a fundo quanto Abbas gostaria, já que evitará questões complicadas sobre Israel.
Apesar da ausência israelense, o governo britânico insistiu que a cúpula é "de alto nível", já que receberá Abbas, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança comum da UE, Javier Solana.
O encontro terá a participação de 30 delegações, entre elas a de todos os ministros do G-8 e de representantes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, já que um dos objetivos é preparar a conferência de doadores que acontecerá na Noruega.
Durante o fórum, também acontecerá uma reunião paralela do Quarteto de Madri (UE, ONU, Rússia e EUA).
A Cúpula de Londres será concluída com uma declaração política na qual, provavelmente, será destacada a importância do "Mapa de Caminho" como solução para a coexistência de dois Estados, Israel e Palestina.
A União Européia, que apóia os palestinos na criação de uma polícia civil, participa das reuniões decidida a "apoiar o processo palestino para adquirir as estruturas de um pré-Estado" e tentar evitar que "haja uma mudança de rumo", segundo explicou à EFE a porta-voz de Solana.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) apresentará seu programa de reformas baseado em instituições democráticas de governo, num aparelho de segurança mais efetivo e num programa de desenvolvimento econômico, embora o primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei, tenha ficado em Ramala devido ao atentado da sexta-feira.
Segundo garante o governo israelense, o grupo extremista Jihad Islâmica foi o autor do atentado suicida e atuou desde a Síria.
A acusação foi rejeitada pelo presidente sírio, Bachar al Assad.
Embora em nenhum momento tenha acusado diretamente Damasco de apoiar o grupo que organizou o atentado, Straw afirmou hoje que "há uma preocupação constante com o fato de algumas dessas associações terroristas continuarem operando na Síria, apesar da afirmação síria de que suas bases foram fechadas".
Por sua vez, o alto representante de Política Externa da UE espera que seja reiterada em Londres a esperança gerada na recente cúpula de Sharm al Sheikh (Egito), onde israelenses e palestinos decidiram por uma trégua, de modo que não haja uma recuo nos passos positivos de ambas as partes para restabelecer a confiança mútua.
"O atentado deve ser um incentivo para que não aconteça um retrocesso na situação de segurança. E o presidente palestino deve fazer o possível para garantir isso", afirmou a porta-voz de Solana.
Além de Javier Solana, representarão a UE na conferência a comissária européia de Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, e o ministro de Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, cujo páis ocupa a presidência rotativa do bloco europeu.
O encontro só foi confirmado à EFE por um porta-voz de Downing Street logo depois de Abbas ter chegado a Londres.
Essa mesma fonte confirmou ainda que a cúpula de amanhã será "construtiva".
No entanto, o ministro britânico de Assuntos Exteriores, Jack Straw, admitiu hoje que o atentado suicida contra uma discoteca de Tel Aviv - que deixou cinco mortos e cerca de 50 feridos - acrescentou "um cenário de fundo sombrio" à reunião, que tentará fortalecer as instituições políticas e de segurança palestinas antes do nascimento de um novo Estado.
A conferência - um empenho pessoal de Blair - tem como objetivo ajudar a construir um Estado palestino enquanto os israelenses preparam a retirada de Gaza, mas não irá tão a fundo quanto Abbas gostaria, já que evitará questões complicadas sobre Israel.
Apesar da ausência israelense, o governo britânico insistiu que a cúpula é "de alto nível", já que receberá Abbas, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança comum da UE, Javier Solana.
O encontro terá a participação de 30 delegações, entre elas a de todos os ministros do G-8 e de representantes do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, já que um dos objetivos é preparar a conferência de doadores que acontecerá na Noruega.
Durante o fórum, também acontecerá uma reunião paralela do Quarteto de Madri (UE, ONU, Rússia e EUA).
A Cúpula de Londres será concluída com uma declaração política na qual, provavelmente, será destacada a importância do "Mapa de Caminho" como solução para a coexistência de dois Estados, Israel e Palestina.
A União Européia, que apóia os palestinos na criação de uma polícia civil, participa das reuniões decidida a "apoiar o processo palestino para adquirir as estruturas de um pré-Estado" e tentar evitar que "haja uma mudança de rumo", segundo explicou à EFE a porta-voz de Solana.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) apresentará seu programa de reformas baseado em instituições democráticas de governo, num aparelho de segurança mais efetivo e num programa de desenvolvimento econômico, embora o primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei, tenha ficado em Ramala devido ao atentado da sexta-feira.
Segundo garante o governo israelense, o grupo extremista Jihad Islâmica foi o autor do atentado suicida e atuou desde a Síria.
A acusação foi rejeitada pelo presidente sírio, Bachar al Assad.
Embora em nenhum momento tenha acusado diretamente Damasco de apoiar o grupo que organizou o atentado, Straw afirmou hoje que "há uma preocupação constante com o fato de algumas dessas associações terroristas continuarem operando na Síria, apesar da afirmação síria de que suas bases foram fechadas".
Por sua vez, o alto representante de Política Externa da UE espera que seja reiterada em Londres a esperança gerada na recente cúpula de Sharm al Sheikh (Egito), onde israelenses e palestinos decidiram por uma trégua, de modo que não haja uma recuo nos passos positivos de ambas as partes para restabelecer a confiança mútua.
"O atentado deve ser um incentivo para que não aconteça um retrocesso na situação de segurança. E o presidente palestino deve fazer o possível para garantir isso", afirmou a porta-voz de Solana.
Além de Javier Solana, representarão a UE na conferência a comissária européia de Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, e o ministro de Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, cujo páis ocupa a presidência rotativa do bloco europeu.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356332/visualizar/
Comentários