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Economia
Segunda - 28 de Fevereiro de 2005 às 19:33
Por: Ricardo Leopoldo e André Palha

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São Paulo - O diretor de Política Monetária do Banco Central, Rodrigo Azevedo, afirmou em seminário da Febraban que aumentou a probabilidade de a inflação convergir para a meta de 5,1% em 2005, em relação a setembro de 2004, quando foi iniciado o ciclo de alta da Selic, a taxa básica de juros da economia.

Ele também afirmou que a política cambial do Banco Central "está sendo bem-sucedida para assegurar a elevação das reservas cambiais líquidas sem influenciar o mercado na determinação de taxas de câmbio". Destacou que o BC tem obtido um visível sucesso na política de recomposição das reservas cambiais e de redução da parcela indexada ao câmbio na dívida pública.

Ainda sobre o trabalho de redução do passivo cambial, Azevedo destacou os US$ 10 bi retirados nos dois primeiros meses de 2005 e a melhora importante no perfil da dívida pública a partir desta redução - "que impacta não só o perfil da dívida pública como também implica numa menor sensibilidade da dívida à variação cambial".

Economia global

Azevedo concorda com a tese de que o crescimento mundial em 2005 será maior do que o previsto alguns meses atrás. O volume global de negócios, neste contexto, continuará elevado, mas é preciso não perder de vista os riscos ainda presentes no caso de uma reversão deste quadro, defendeu.

"É importante destacar que, neste contexto virtuoso, ainda temos vulnerabilidades importantes do ponto de vista internacional, representadas pela excessiva concentração da poupança global nos Estados Unidos", ponderou ele.





Fonte: Agência Estado

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