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Nacional
Segunda - 28 de Fevereiro de 2005 às 13:00

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O seminário internacional que vai avaliar a atual situação das políticas de promoção da igualdade na América do Sul começa hoje em Brasília. O evento reunirá especialistas de 13 países: Brasil, Haiti, Colômbia, Estados Unidos, Cuba, Etiópia, Uruguai, Costa Rica, Peru, Venezuela, Equador, África do Sul e Reino Unido. Eles vão analisar também as saídas da escravidão adotadas pelos países latino-americanos.

A Revolução Haitiana iniciou há 200 anos o processo de abolição da escravatura nas Américas. No Brasil, a libertação dos escravos demorou um pouco mais e só ocorreu 85 anos depois.

Após dois séculos, o seminário se propõe a identificar as práticas escravagistas remanescentes e ressaltar as dificuldades que ainda hoje impedem a efetiva concretização dos direitos humanos dos negros, ifnromou a Agência Câmara.

Ações afirmativas

O Brasil já vem adotando algumas ações que buscam assegurar a efetivação dos direitos dos negros. Entre elas destaca-se a determinação legal de que a história e a cultura afro-brasileira sejam incluídas nos currículos escolares, a adoção de cotas universitárias baseadas na cor da pele dos estudantes, a criação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Promoção

O seminário que começa hoje é uma promoção conjunta da Frente Parlamentar em Defesa da Igualdade Racial, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Senado, das secretarias Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do Ministério das Relações Exteriores, da Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura e da Secretaria Especial de Direitos Humanos.





Fonte: Terra

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