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Jovens são as principais vítimas
"Para mudarmos verdadeiramente a situação teríamos de começar a cuidar mais da educação, do ensino básico, desde a creche. Além de programas sociais, projetos preventivos, formular políticas de trabalhos para quem tem de 14 a 16 anos. Temos hoje sim, mas ainda é muito pouco". A afirmação é de Natalício Menezes, do Fórum Mato-Grossense de Ongs em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes.
Na semana passada, um adolescente de 16 anos confessou ter assassinado Kleferson Roberto da Silva, 24, no domingo (19), no loteamento Residencial Parque Coxipó, em Cuiabá. O corpo de Kleferson, que era usuário de drogas, foi encontrado no dia seguinte. Apesar da presença da polícia o adolescente voltou ao local do crime e assistiu toda a ação policial e o corpo ser retirado. Conforme levantamento realizado pela DHPP, a maioria dos jovens assassinados são moradores da periferia e fazem ou já tiveram contato com entorpecente. Pesquisa realizada em 2004, junto aos internos do Complexo Pomeri, mostrava que 71 dos internos era usuário de drogas.
Natalício avalia ainda que o dinheiro gasto com um garoto, segundo ele mais de R$ 1 mil, na manutenção em um centro sócioeducativo, serviria para desenvolver um projeto com uma turma de adolescente. Ele ponderou que o gasto unitário para manter um projeto em uma comunidade carente, com palestras e um curso profissionalizante, não chega a 30% desse valor.
Na semana passada, um adolescente de 16 anos confessou ter assassinado Kleferson Roberto da Silva, 24, no domingo (19), no loteamento Residencial Parque Coxipó, em Cuiabá. O corpo de Kleferson, que era usuário de drogas, foi encontrado no dia seguinte. Apesar da presença da polícia o adolescente voltou ao local do crime e assistiu toda a ação policial e o corpo ser retirado. Conforme levantamento realizado pela DHPP, a maioria dos jovens assassinados são moradores da periferia e fazem ou já tiveram contato com entorpecente. Pesquisa realizada em 2004, junto aos internos do Complexo Pomeri, mostrava que 71 dos internos era usuário de drogas.
Natalício avalia ainda que o dinheiro gasto com um garoto, segundo ele mais de R$ 1 mil, na manutenção em um centro sócioeducativo, serviria para desenvolver um projeto com uma turma de adolescente. Ele ponderou que o gasto unitário para manter um projeto em uma comunidade carente, com palestras e um curso profissionalizante, não chega a 30% desse valor.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356630/visualizar/
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