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Agrishow Cerrado injeta R$ 12 mi na cidade
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis (Acir), Luiz Homem de Carvalho, defende o adiamento da Agrishow Cerrado porque acredita que a imagem da cidade ficará prejudicada se o evento não alcançar bons resultados. A posição dele pode parecer controversa já que a Agrishow Cerrado, pelo que divulgam os seus organizadores, geraria cerca de 2 mil empregos temporários na cidade e injetaria algo em torno de R$ 12 milhões à economia local, em função da lotação de hotéis, restaurantes, combustíveis e compras no comércio em geral.
Para justificar sua posição, Carvalho lembra que o comércio de Rondonópolis é movimentado, em grande parte, pelo dinheiro do agronegócio e já vem sentindo os efeitos da crise na agricultura brasileira. Por isso, deve estar ao lado do produtor rural no momento em que ele se dispõe a não apoiar o evento. "Se o evento é para apoiar o produtor e ele não quer que ele seja realizado, acho que o melhor é adiar a Agrishow Cerrado”, defende.
Dono de uma empresa de produtos agrícolas, Carvalho, também é produtor de soja e algodão na região de Campo Verde. Ele diz que não há como deixar de estar ao lado do produtor num momento como este.
EFEITOS - Alguns hotéis de Rondonópolis também já sentiram o reflexo da crise na agricultura. Um deles viu uma instituição financeira cancelar 50% das reservas que havia feito para a Agrishow Cerrado e condicionou o pagamento dos apartamentos a serem ocupados à realização, ou não, da feira agrícola.
O que dizer, então, do setor de máquinas e implementos agrícolas. Darci Luiz Ciarini, diretor comercial de uma revendedora de máquinas agrícolas conta que as vendas de máquinas caíram, este ano, 100% em relação ao ano passado. “Se alguém disser que está vendendo bem, está mentindo”, diz. Apesar do quadro, ele prefere não dar uma opinião sobre a realização, ou não, da Agrishow Cerrado, mas concorda que o produtor rural deve chamar a atenção do Governo Federal, visto que o agronegócio é responsável pelo superávit da balança comercial e contribui para os bons resultados da economia brasileira. (JF)
Para justificar sua posição, Carvalho lembra que o comércio de Rondonópolis é movimentado, em grande parte, pelo dinheiro do agronegócio e já vem sentindo os efeitos da crise na agricultura brasileira. Por isso, deve estar ao lado do produtor rural no momento em que ele se dispõe a não apoiar o evento. "Se o evento é para apoiar o produtor e ele não quer que ele seja realizado, acho que o melhor é adiar a Agrishow Cerrado”, defende.
Dono de uma empresa de produtos agrícolas, Carvalho, também é produtor de soja e algodão na região de Campo Verde. Ele diz que não há como deixar de estar ao lado do produtor num momento como este.
EFEITOS - Alguns hotéis de Rondonópolis também já sentiram o reflexo da crise na agricultura. Um deles viu uma instituição financeira cancelar 50% das reservas que havia feito para a Agrishow Cerrado e condicionou o pagamento dos apartamentos a serem ocupados à realização, ou não, da feira agrícola.
O que dizer, então, do setor de máquinas e implementos agrícolas. Darci Luiz Ciarini, diretor comercial de uma revendedora de máquinas agrícolas conta que as vendas de máquinas caíram, este ano, 100% em relação ao ano passado. “Se alguém disser que está vendendo bem, está mentindo”, diz. Apesar do quadro, ele prefere não dar uma opinião sobre a realização, ou não, da Agrishow Cerrado, mas concorda que o produtor rural deve chamar a atenção do Governo Federal, visto que o agronegócio é responsável pelo superávit da balança comercial e contribui para os bons resultados da economia brasileira. (JF)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356644/visualizar/
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