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Malásia pronta para expulsar 1,2 milhão de clandestinos
Kuala Lumpur - Expira o prazo da anistia concedida pelo governo da Malásia para que os cerca de 1,2 milhão de clandestinos existentes no país voltassem aos seus países de origem, para regularizar a situação, e regressassem em situação legal. A partir de amanhã, mais de 500 mil policiais estão preparados para começar a detenção e posterior expulsão das pessoas em em situação irregular, informa hoje a imprensa local.
O período de anistia começou dia 29 de outubro passado e deveria se encerrar em 31 de dezembro, mas por causa do maremoto de 26 de dezembro foi prorrogado. Outra prorrogação, a que vence hoje, foi dada por solicitação expressa do presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, país de origem da maioria das pessoas em situação irregular na Malásia.
O ministro do Interior da Malásia, Azmi Khalid, disse que não haverá mais prorrogações e que, a partir de amanhã, "todos os clandestinos serão capturados pela polícia e deportados ao seus países de origem, e nunca mais receberão autorização para entrar na Malásia".
A "caça aos clandestinos" tem sido duramente criticada por grupos de defensores dos direitos humanos, que temem a ocorrência de abusos. No começo do mês de fevereiro, a Anistia Internacional pediu aos dirigentes da Malásia que suspendessem o plano de expulsão, argumentando que entre os deportados existem refugiados, que solicitaram asilo político e podem sofrer perseguições quando voltarem aos seus países de origem.
"Não somos contra os direitos humanos. Este é um processo humanitário e nossa intenção é permitir que os irregulares possam voltar (à Malásia) de maneira legal", disse ministro Khalid. A maioria dos trabalhadores irregulares na Malásia são procedentes das Filipinas, Birmânia, Bangladesh, Índia, Sri Lanka e Indonésia.
O período de anistia começou dia 29 de outubro passado e deveria se encerrar em 31 de dezembro, mas por causa do maremoto de 26 de dezembro foi prorrogado. Outra prorrogação, a que vence hoje, foi dada por solicitação expressa do presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, país de origem da maioria das pessoas em situação irregular na Malásia.
O ministro do Interior da Malásia, Azmi Khalid, disse que não haverá mais prorrogações e que, a partir de amanhã, "todos os clandestinos serão capturados pela polícia e deportados ao seus países de origem, e nunca mais receberão autorização para entrar na Malásia".
A "caça aos clandestinos" tem sido duramente criticada por grupos de defensores dos direitos humanos, que temem a ocorrência de abusos. No começo do mês de fevereiro, a Anistia Internacional pediu aos dirigentes da Malásia que suspendessem o plano de expulsão, argumentando que entre os deportados existem refugiados, que solicitaram asilo político e podem sofrer perseguições quando voltarem aos seus países de origem.
"Não somos contra os direitos humanos. Este é um processo humanitário e nossa intenção é permitir que os irregulares possam voltar (à Malásia) de maneira legal", disse ministro Khalid. A maioria dos trabalhadores irregulares na Malásia são procedentes das Filipinas, Birmânia, Bangladesh, Índia, Sri Lanka e Indonésia.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356673/visualizar/
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