Distribuição de dicionários beneficiou 38,9 milhões de estudantes

Desde a inclusão do dicionário no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em 2000, 38,9 milhões de alunos matriculados em todas as séries do ensino fundamental público foram beneficiados. O objetivo da medida foi permitir que o estudante tenha intimidade com o idioma.

O PNLD 2006 criou uma nova sistemática para permitir maior aproveitamento dos livros em sala de aula e dar aos estudantes acesso a mais de um tipo de dicionário. Os livros ficarão na escola para ser usados coletivamente. Assim, o PNLD 2006 vai atender os 17 milhões de alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental público.

Até o dia 21 de março deste ano, as obras inscritas no PNLD-Dicionários serão avaliadas de acordo com os critérios constantes do edital, disponível no site do fundo (www.fnde.gov.br). Serão avaliados o aspecto material, a informação gramatical, a contextualização e a grafia.

Os estudantes terão obras adaptadas à sua etapa de ensino. Os dicionários foram divididos em três categorias: tipo 1, com mil a 3 mil verbetes; tipo 2, com 3,5 mil a 10 mil verbetes; e tipo 3, com 19 mil a 35 mil verbetes. As turmas de 1ª e 2ª séries vão receber dicionários do tipo 1, adequados à introdução das crianças a essa espécie de obra, e do tipo 2, apropriados aos alunos em fase de consolidação do domínio da escrita. As turmas de 3ª e 4ª séries vão trabalhar com dicionários do tipo 2 e do tipo 3.

Outra modificação no programa diz respeito à escolha das obras a serem adquiridas. Antes, os dicionários aprovados na triagem do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo e na avaliação pedagógica da Secretaria de Educação Básica do MEC eram incluídos no guia de livros didáticos do PNLD para que os professores fizessem suas escolhas. A partir de agora, a secretaria vai selecionar as publicações que formarão os acervos, garantindo maior diversidade ao material usado em sala de aula.