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Internacional
Domingo - 27 de Fevereiro de 2005 às 08:38

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Um dirigente da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza, Khaled al Batsh, afirmou neste domingo que o braço armado de sua organização "continuará com seus ataques armados se prosseguirem as violações israelenses do cessar-fogo".

Al Batsh, em diálogo com representantes da imprensa palestina, confirmou que o braço armado da Jihad, Saraya al-Quds, cometeu o ataque suicida da sexta-feira passada em um bar de Tel Aviv, matando quatro israelenses.

A confirmação segue uma série de desmentidos feitos por parte de todas as facções da resistência palestina contra a ocupação israelense na Cisjordânia e Gaza, inclusive desse grupo islâmico.

Fontes palestinas já tinham divulgado ontem à noite um vídeo que mostra o suicida, Abdala Badrán, um estudante universitário de 21 anos, militante da Jihad, antes de cometer o ataque.

"Este ataque foi uma resposta às violações da calma por parte das forças de ocupação que a Jihad Islâmica anunciou e aceitou", disse Al Batsh ao se referir a um acordo das facções palestinas com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas (Abu Mazen), para uma "período de calma de um mês".

Abbas tem previsto viajar ao Egito e participar em 5 de março de uma conferência com representantes das facções para anunciar oficialmente o cessar-fogo com Israel, condição sine qua non para impulsionar as negociações de paz com o governo de Ariel Sharon e conseguir um Estado palestino independente.

"O período de calma deveria ter acabado no último dia 22", especificou Al Batsh, ao dizer que se Israel continuar "suas agressões contra nosso povo", a Jihad Islâmica responderá.





Fonte: EFE

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