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Cidades/Geral
Domingo - 27 de Fevereiro de 2005 às 07:27

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Uma estudante de 26 anos, aprovada em segundo lugar no vestibular da Fuvest para a vaga de oficial da Polícia Militar, ingressou nesta sexta-feira na Academia da PM, no Barro Branco, zona norte de São Paulo, em regime de internato. Mas para conseguir seu objetivo precisou apelar à Justiça. Como tem duas tatuagens no corpo, foi reprovada em uma das cinco etapas do processo de seleção, a do exame médico.

Na última segunda-feira, o advogado da estudante, João Bosco Maciel Junior, impetrou um mandado de segurança e a Justiça determinou que ela fosse matriculada. A PM cumpriu a ordem, mas adianta que vai recorrer. Segundo o advogado, a estudante tem um golfinho tatuado no tornozelo esquerdo e uma tatuagem tribal abaixo da nuca, ambas com menos de cinco centímetros.

- O edital não proíbe o uso de tatuagens. Só tem restrições de tamanho e do tipo de desenho - explicou o advogado.

O major Jorge Luiz Alves, chefe de comunicação da PM, disse que a moça não deveria ficar surpresa com a reprovação.

- Nosso edital é claro quanto a este assunto, pois há necessidade de se preservar a imagem de austeridade do policial. Portanto, não é permitido tatuagem em áreas não protegidas pelos uniformes - afirma.





Fonte: 24Horas News

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