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Internacional
Domingo - 27 de Fevereiro de 2005 às 06:50

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Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse neste domingo que as negociações de paz poderão ser suspensas, caso as ações das milícias radicais palestinas não sejam contidas. "Não haverá progressos políticos, repito, não haverá progressos políticos, a menos que os palestinos realizem uma incisiva campanha para desmantelar os grupos terroristas e destruir sua infra-estrutura de terror", enfatizou Sharon antes de reunir-se com seu gabinete.

"Israel já atacou alvos sírios no passado e atacará novamente, caso considerar necessário", advertiu neste domingo um alto funcionário da defesa israelense, que acusa Damasco de estar por trás do atentado terrorista que deixou quatro israelenses mortos em Tel-Aviv. Enquanto isso, a polícia de Israel foi posta em estado de alerta hoje, por causa do temor de novos ataques terroristas.

O ministro da Defesa, Zeev Boim, disse que Israel atacará objetivos sírios, se concluir esta é a melhor forma para colocar um fim nos atentados supostamente originados em Damasco. De acordo com Boim, um ataque israelense servirá de "mensagem" ao presidente sírio, Bashar Assad, para que controle os extremistas islâmicos. Síria rechaçou as acusações de que planejou o ataque suicida de sexta-feira passada a um clube noturno de Tel-Aviv que, além dos quatro mortos israelenses, fez dezenas de feridos.

Já a segurança foi reforçada particularmente em Tel-Aviv, onde foram restabelecidas barreiras nas estradas. O alerta está apenas um patamar abaixo do nível máximo, que é disparado em situação de guerra. A autoria do atentado em Tel-Aviv foi reivindicado, em um vídeo, pelo movimento radical Jihad (guerra santa) islâmica.





Fonte: AE - AP

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