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África do Sul preocupada com programa nuclear da R.D.Congo
As autoridades sul-africanas estão preocupadas pelo destino de um programa de enriquecimento de urânio que foi desenvolvido na R.D.Congo (ex-Zaire) durante a ditadura de Mobutu Sese Seko (1965-1997), informa neste domingo um jornal local.
O novo diretor geral da Agência Nacional de Inteligência da África do Sul, Billy Masetlha, expressou essa preocupação em uma entrevista com o jornal Sunday Times.
Segundo Masetlha, Mobutu, que encabeçava um regime apoiado pelos Estados Unidos durante a "Guerra Fria", desenvolveu um programa nuclear com o qual podia fabricar o explosivo necessário para uma bomba nuclear.
Esse programa foi apoiado por uma "potência ocidental", que Masetlha não identificou, a fim de dar a Mobutu "a capacidade de lutar na Guerra Fria", considerando que o ditador do Zaire era "um amigo muito confiável, especialmente aos olhos de Ocidente".
Mubutu abandonou a presidência de Zaire em 16 de maio de 1997 depois de sete meses de luta contra um grupo rebelde dirigido por Laurent Kabila, que depois de assumir o poder mudou o nome do país para República Democrática do Congo (RDC).
Quase oito anos depois do final do regime de Mobutu, ninguém sabe onde foi parar seu programa nuclear, segundo o alto funcionário sul-africano.
O programa de enriquecimento de urânio, acrescentou, foi desenvolvido no final dos anos setenta ou começo dos oitenta como resposta aos planos da União Soviética para estender seu poder na África.
Esse programa foi interrompido no início dos noventa "por problemas de segurança" no Zaire, embora seu desmantelamento aparentemente ficou incompleto, indicou o diretor geral da Agência Nacional de Inteligência da África do Sul.
O território congolês foi uma das principais fontes de provisão de mineral de urânio para o Ocidente desde os anos trinta. Urânio do país foi utilizado para fabricar as bombas de Hiroxima e Nagasaqui, em 1945, acrescenta Sunday Times.
Segundo Masetlha, Mobutu, que encabeçava um regime apoiado pelos Estados Unidos durante a "Guerra Fria", desenvolveu um programa nuclear com o qual podia fabricar o explosivo necessário para uma bomba nuclear.
Esse programa foi apoiado por uma "potência ocidental", que Masetlha não identificou, a fim de dar a Mobutu "a capacidade de lutar na Guerra Fria", considerando que o ditador do Zaire era "um amigo muito confiável, especialmente aos olhos de Ocidente".
Mubutu abandonou a presidência de Zaire em 16 de maio de 1997 depois de sete meses de luta contra um grupo rebelde dirigido por Laurent Kabila, que depois de assumir o poder mudou o nome do país para República Democrática do Congo (RDC).
Quase oito anos depois do final do regime de Mobutu, ninguém sabe onde foi parar seu programa nuclear, segundo o alto funcionário sul-africano.
O programa de enriquecimento de urânio, acrescentou, foi desenvolvido no final dos anos setenta ou começo dos oitenta como resposta aos planos da União Soviética para estender seu poder na África.
Esse programa foi interrompido no início dos noventa "por problemas de segurança" no Zaire, embora seu desmantelamento aparentemente ficou incompleto, indicou o diretor geral da Agência Nacional de Inteligência da África do Sul.
O território congolês foi uma das principais fontes de provisão de mineral de urânio para o Ocidente desde os anos trinta. Urânio do país foi utilizado para fabricar as bombas de Hiroxima e Nagasaqui, em 1945, acrescenta Sunday Times.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/356905/visualizar/
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