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Telefonia pela Internet vive momento favorável no Brasil
Ter um número de telefone de São Paulo no Rio Grande do Sul e levar o telefone na mala para o Japão pagando, nos dois casos, tarifa equivalente à de uma ligação local estão entre os serviços que novas operadoras de telefonia pela Internet começaram a promover com mais intensidade este ano.
Elas querem atingir com essas ofertas os usuários de Internet em banda larga e as médias e grandes empresas interessadas em cortar custos. Estimativas do setor apontam para um mercado potencial de até 500 mil usuários nos próximos dois anos no país.
"Atingimos este ano o ponto de equilíbrio entre o preço razoável da tecnologia e a capacidade do usuário de aproveitá-la", afirmou o vice-presidente operadora de telefonia GVT, Rodrigo Dienstmann, à Reuters. Ele acrescentou que o preço dos equipamentos está caindo 50 por cento por semestre no Brasil e no mundo.
A tecnologia que usa a Internet para transportar chamadas de voz, conhecida pela sigla VoIP, pode reduzir em mais de 30 por cento os custos com telefonia e, em alguns casos, a porcentagem sobe para mais de 50 por cento.
A tecnologia transforma a voz dos usuários em pacotes de dados que são transferidos pela Internet e pela rede pública de telefonia para interlocutores locais ou internacionais. São utilizados telefones especiais ou adaptadores, estes importados, que ligam telefones comuns a conexões rápidas com a Web.
As ligações VoIP são mais baratas pois pagam menos tarifas de interconexão —tarifa paga entre operadoras pelo uso das redes das concorrentes.
EXPECTATIVAS POSITIVAS
A GVT, que lançou serviços VoIP em setembro, tem mais de 2,2 mil clientes de varejo ligados e pretende chegar a 150 mil até o final de 2006, algo que corresponderá a cerca de 20 por cento da receita total da empresa nessa época, disse Dienstmann.
A companhia tem como competidores a Transit Telecom e a Primeira Escolha, operadoras que também lançaram serviços VoIP no final do ano passado.
A Transit, empresa de capital privado nacional, vai investir em força de vendas para ampliar a base de clientes residenciais e corporativos de cerca de 300 para entre 5 mil e 10 mil até o final do ano.
"Vamos crescer muito a partir de março. Temos muitas empresas em projeto-piloto testando o serviço", disse o gerente de marketing da operadora, Helio Watanabe.
Já a Primeira Escolha, lançada em outubro e vinculada a um fundo de ações norte-americano, planeja vender a partir de março serviço no qual os usuários poderão ter números de telefone de cidades diferentes, disse o presidente da Primeira Escolha, Mario Leonel Neto. Tal produto já é oferecido pelas concorrentes.
"Temos expectativa de nos 12 primeiros meses a partir do lançamento dos novos serviços a empresa já tenha algumas dezenas de milhares de clientes entre corporativos e assinantes residenciais", disse Leonel. Atualmente, a operadora possui cerca de 100 clientes corporativos.
Os serviços de voz sobre IP não devem incomodar as grandes operadoras de telefonia por enquanto, mas a médio prazo podem ser importantes concorrentes pelas receitas de telefonia de longa distância, processo que se torna cada vez mais claro nos Estados Unidos, onde a rede de Internet rápida é bem maior que a do Brasil.
O banco de investimentos suíço UBS divulgou relatório esta semana afirmando que "o VoIP é uma ameaça direta aos altos preços da longa distância" e decidiu rever para baixo o preço alvo da ação da Embratel, principal operadora de longa distância do país.
E correndo por fora na briga pelas chamadas de longa distância estão serviços como o Skype, software que permite ligações telefônicas gratuitas entre usuários e a custo baixo para outros interlocutores que não usam seu sistema. Segundo a empresa de pesquisa Ibope/NetRatings, o software registrou 400 mil usuários em janeiro no Brasil, aumento de 66 por cento nos últimos seis meses.
Elas querem atingir com essas ofertas os usuários de Internet em banda larga e as médias e grandes empresas interessadas em cortar custos. Estimativas do setor apontam para um mercado potencial de até 500 mil usuários nos próximos dois anos no país.
"Atingimos este ano o ponto de equilíbrio entre o preço razoável da tecnologia e a capacidade do usuário de aproveitá-la", afirmou o vice-presidente operadora de telefonia GVT, Rodrigo Dienstmann, à Reuters. Ele acrescentou que o preço dos equipamentos está caindo 50 por cento por semestre no Brasil e no mundo.
A tecnologia que usa a Internet para transportar chamadas de voz, conhecida pela sigla VoIP, pode reduzir em mais de 30 por cento os custos com telefonia e, em alguns casos, a porcentagem sobe para mais de 50 por cento.
A tecnologia transforma a voz dos usuários em pacotes de dados que são transferidos pela Internet e pela rede pública de telefonia para interlocutores locais ou internacionais. São utilizados telefones especiais ou adaptadores, estes importados, que ligam telefones comuns a conexões rápidas com a Web.
As ligações VoIP são mais baratas pois pagam menos tarifas de interconexão —tarifa paga entre operadoras pelo uso das redes das concorrentes.
EXPECTATIVAS POSITIVAS
A GVT, que lançou serviços VoIP em setembro, tem mais de 2,2 mil clientes de varejo ligados e pretende chegar a 150 mil até o final de 2006, algo que corresponderá a cerca de 20 por cento da receita total da empresa nessa época, disse Dienstmann.
A companhia tem como competidores a Transit Telecom e a Primeira Escolha, operadoras que também lançaram serviços VoIP no final do ano passado.
A Transit, empresa de capital privado nacional, vai investir em força de vendas para ampliar a base de clientes residenciais e corporativos de cerca de 300 para entre 5 mil e 10 mil até o final do ano.
"Vamos crescer muito a partir de março. Temos muitas empresas em projeto-piloto testando o serviço", disse o gerente de marketing da operadora, Helio Watanabe.
Já a Primeira Escolha, lançada em outubro e vinculada a um fundo de ações norte-americano, planeja vender a partir de março serviço no qual os usuários poderão ter números de telefone de cidades diferentes, disse o presidente da Primeira Escolha, Mario Leonel Neto. Tal produto já é oferecido pelas concorrentes.
"Temos expectativa de nos 12 primeiros meses a partir do lançamento dos novos serviços a empresa já tenha algumas dezenas de milhares de clientes entre corporativos e assinantes residenciais", disse Leonel. Atualmente, a operadora possui cerca de 100 clientes corporativos.
Os serviços de voz sobre IP não devem incomodar as grandes operadoras de telefonia por enquanto, mas a médio prazo podem ser importantes concorrentes pelas receitas de telefonia de longa distância, processo que se torna cada vez mais claro nos Estados Unidos, onde a rede de Internet rápida é bem maior que a do Brasil.
O banco de investimentos suíço UBS divulgou relatório esta semana afirmando que "o VoIP é uma ameaça direta aos altos preços da longa distância" e decidiu rever para baixo o preço alvo da ação da Embratel, principal operadora de longa distância do país.
E correndo por fora na briga pelas chamadas de longa distância estão serviços como o Skype, software que permite ligações telefônicas gratuitas entre usuários e a custo baixo para outros interlocutores que não usam seu sistema. Segundo a empresa de pesquisa Ibope/NetRatings, o software registrou 400 mil usuários em janeiro no Brasil, aumento de 66 por cento nos últimos seis meses.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/357044/visualizar/
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